Quase 60% dos consumidores têm dívidas parceladas, diz FGV
Um total de 58,2% dos consumidores brasileiros tem a renda familiar mensal comprometida com o pagamento de compras parceladas, segundo dados da Sondagem de Expectativas do Consumidor elaborada pelo Instituto de Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), divulgada nesta sexta-feira.
A pesquisa mostrou que 34,6% dos consumidores não possuem contas parceladas e 7,2% não souberam informar.
Entre estes, quase um terço (29,2%) tem até 10% da renda comprometida pelas dívidas. Com parcelas a vencer que representam de 11% a 50% da renda mensal, estão 24,8% dos entrevistados. Os casos mais graves, nos quais o endividamento fica acima de 51% da renda ou mesmo superam o total recebido por mês na família, representam respectivamente 3,3% e 0,9% do total.
Os resultados da pesquisa mostram também que a maioria (50%) dos consumidores possuem prestações com vencimento em até três meses. Com dívidas a vencer entre três e seis meses estão 28,4% dos entrevistados, entre 7 e 12 meses, 12,6%, e acima de 12 meses, 10,1% dos consumidores.
A coordenadora do estudo, Viviane Seda, diz que, como é a primeira vez a sondagem inclui uma pergunta sobre endividamento, não é possível estabelecer comparações com períodos passados. Ela afirma, no entanto, que os resultados trazem uma sinalização positiva:
O que percebemos é que quase 80% dos entrevistados tem dívidas de até seis meses, ou seja, que podemos considerar de curto prazo. Nos parece um dado favorável porque é algo que pode ser rapidamente revertido para que eles voltem a consumir explica Viviane, acrescentando que a manutenção da pergunta sobre endividamento nas próximas pesquisas ainda será analisada.
O peso do endividamento é maior entre as famílias de menor poder aquisitivo: cerca de 7% dos consumidores com renda até R$ 2.100 comprometem mais de 51% da renda, enquanto para os que possuem renda superior a R$ 9.600, esse percentual é de apenas 1,5%.
Entre os consumidores de menor poder aquisitivo, 41,9% não apresentam compras parceladas em seu passivo e 13,5% não souberam informar a proporção de suas finanças comprometida com parcelamentos.
A pesquisa mostrou que 34,6% dos consumidores não possuem contas parceladas e 7,2% não souberam informar.
Entre estes, quase um terço (29,2%) tem até 10% da renda comprometida pelas dívidas. Com parcelas a vencer que representam de 11% a 50% da renda mensal, estão 24,8% dos entrevistados. Os casos mais graves, nos quais o endividamento fica acima de 51% da renda ou mesmo superam o total recebido por mês na família, representam respectivamente 3,3% e 0,9% do total.
Os resultados da pesquisa mostram também que a maioria (50%) dos consumidores possuem prestações com vencimento em até três meses. Com dívidas a vencer entre três e seis meses estão 28,4% dos entrevistados, entre 7 e 12 meses, 12,6%, e acima de 12 meses, 10,1% dos consumidores.
A coordenadora do estudo, Viviane Seda, diz que, como é a primeira vez a sondagem inclui uma pergunta sobre endividamento, não é possível estabelecer comparações com períodos passados. Ela afirma, no entanto, que os resultados trazem uma sinalização positiva:
O que percebemos é que quase 80% dos entrevistados tem dívidas de até seis meses, ou seja, que podemos considerar de curto prazo. Nos parece um dado favorável porque é algo que pode ser rapidamente revertido para que eles voltem a consumir explica Viviane, acrescentando que a manutenção da pergunta sobre endividamento nas próximas pesquisas ainda será analisada.
O peso do endividamento é maior entre as famílias de menor poder aquisitivo: cerca de 7% dos consumidores com renda até R$ 2.100 comprometem mais de 51% da renda, enquanto para os que possuem renda superior a R$ 9.600, esse percentual é de apenas 1,5%.
Entre os consumidores de menor poder aquisitivo, 41,9% não apresentam compras parceladas em seu passivo e 13,5% não souberam informar a proporção de suas finanças comprometida com parcelamentos.
camuflados
04 de agosto de 2012
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