"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 4 de agosto de 2012

PTBRAS SEM "MARQUETINGUE"

Petrobras tem prejuízo de R$ 1,346 bi no segundo trimestre
 
 
A Petrobras registrou no segundo trimestre deste ano um prejuízo R$ 1,346 bilhão. No mesmo período do ano passado, a estatal obteve lucro líquido de R$ 10,9 bilhões. Nos primeiros três meses deste ano, o ganho ficou em R$ 9,214 bilhões.

É o primeiro prejuízo desde 1999, quando houve a maxidesvalorização do real. No primeiro trimestre de 1999, a estatal registrou perdas de R$ 1,539 bilhão.

O resultado veio bem abaixo das expectativas de mercado, que projetava lucro líquido entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões entre abril e junho deste ano.

Nos primeiros seis deste ano, a estatal, porém, registrou lucro líquido de R$ 7,868 bilhões, uma queda de 64% em relação ao primeiro semestre do ano passado, quando os ganhos ficaram em R$ 21,928 bilhões.

Analistas atribuem o fraco desempenho da estatal aos preços subsidiados da gasolina e do diesel vendidos no Brasil. Para evitar impacto na inflação, a Petrobras não pode repassar a alta na cotação do petróleo no mercado internacional aos preços cobrados na bomba.
Segundo balanço da estatal, a redução do lucro líquido decorreu da queda de 4% na produção de petróleo, do aumento dos custos com manutenção e intervenções em poços, afretamento de plataformas e depreciação de equipamentos, assim como as maiores baixas de poços secos, perfurados desde 2009.

Houve ainda elevação dos custos, com destaque para as novas áreas de exploração.

A estatal destacou ainda que a diferença entre o preço no exterior e no mercado nacional chegou a US$ 3,90 por barril.
 
camuflados
04 de agosto de 2012
 

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