Quando vi a imagem da chinesa Miss Universo na internet, a ficha caiu: eles dominaram tudo, até o besteirol da Miss Universo. Antes desse feito “memorável” os chineses já dominavam a tecnologia espacial, a nuclear, a energética, a militar. Seus engenheiros hoje fazem obras fantásticas, seus cientistas brilham em todos os campos. Seus atletas são ouro Olímpico. A China em dez anos será uma potência mundial sem igual. A China já tem até uma Miss Universo.
Mas ela começou
comunista, me refiro à China do século XX. Depois, seus líderes inteligentes,
que desconfiavam dos ensinamentos de Mao Tse Tung, os quais levaram a China
moderna ao atraso mais cruel - tudo em nome da fantasia sangrenta do comunismo
-, decidiram que o comunismo ou o socialismo ficaria vivo apenas no domínio
político e militar. À sociedade foi dado um ar de liberdade econômica e até
foram permitidos devaneios pessoais. A economia e a indústria chinesas se
modernizaram aos moldes capitalistas. As novas lideranças políticas pós-Mao
decidiram anos atrás que os melhores alunos chineses iriam buscar conhecimento e
tecnologias em países como os EUA, Inglaterra, Alemanha, etc, e que voltariam ao
seu país de origem para construir uma novíssima China. Nessa nova China
desenvolvida 2 +2 passou a ser sempre 4.
No Brasil, ao
contrário, o caminho foi inverso. Nossas últimas luzes no campo da Educação
duraram até o fim do ciclo militar de 1964-1984, depois disso, temos exatos 38
anos de domínio ideológico socialista, com algumas práticas comunistas, e como
não poderia deixar de ser, com práticas corruptas como as que hoje se vê em
escala antes desconhecida. Descemos ao fundo do poço. Depois de 1984 fomos
vítimas de Sarney, Itamar, FHC, Lula, Dilma; a nossa Educação virou farelo, ou
água e, aos nossos alunos tornou-se permitido concluir que 2+2 é qualquer coisa,
inclusive 4. Os chineses comunistas não cometeram este erro; nós, brasileiros
socialistas, sim.
O resultado está
aí para quem quiser ver. Mas, lamento dizer: nada mudará. Há vinte
anos diagnostiquei um câncer pedagógico letal na Educação. O câncer se alastrou
por toda a sociedade. Ao caso gravíssimo da Educação seguiu-se a degeneração de
toda a sociedade. Hoje se reconhece o diagnóstico, mas os “doutores pedagogos”
chamados trazem de novo os mesmos venenos que levaram a Educação à morte. O
modelo deletério de Paulo Freire está entranhado na Educação e nos hábitos
brasileiros.
No Rio Grande do
Sul, um governante inepto e malicioso criou um sistema infalível do qual a
Educação gaúcha, uma das melhores do país há alguns anos, será liquidada de vez.
As mentes degeneradas eleitas pelo povo já não mais se escondem. O Brasil
desconhece como ficou a Educação Média no Rio Grande do Sul. Os socialistas aqui
tem pressa pelas mãos criminosas do seu governador. O currículo escolar estadual
criará números muito maiores do que os números nacionais de gente “formada” e
amplamente analfabeta. Segundo recente pesquisa os semi-analfabetos já são no
Brasil uma legião: 54% dos alunos que têm o Ensino Médio completo são
semi-analfabetos. Nas universidades é pior: 36% dos formandos e recém formados
são semi-analfabetos. Para esses todos 2+2 é qualquer coisa. O importante na
visão do Estado é que eles sejam cidadãos completos, isto é, que votem em
candidatos socialistas, ou seja, 100% dos candidatos, e que engulam goela abaixo
os slogans degenerados do regime.
As instituições
do país estão podres em todos os graus. Nossa Justiça é o que se vê: acovardada
e pautada por milícias comunistas que agem em jornais, internet, e em movimentos
“sociais” de rua, organizados por jornalistas, sindicatos, e financiados por
líderes políticos e econômicos comandados por advogados corruptos milionários.
Saúde, Segurança, tudo isso está no domínio de lideranças socialistas onde 2+2 é
5, ou 6, ou 3, e até 4.
Não canso de
bater nesta tecla. O Brasil foi deixado assim de propósito. Foi caso pensado.
Isso não é aleatório; isso cumpre um cronograma desenhado nos idos de 50 nos
gabinetes globalistas da América e da Europa e que preconizavam que a Educação
deveria ser deixada no seu nível mais baixo possível. Comunistas como Darcy
Ribeiro, Leonel Brizolla, Cristóvão Buarque defenderam e ainda defendem hoje
esse modelo diabólico de controle social através do emburrecimento geral. A
deseducação hoje é maior do que a educação. A população brasileira mais velha
voltou a ficar analfabeta, e as gerações mais novas jamais se alfabetizarão,
segundo esse modelo perverso. A ordem foi cumprida com êxito; a deseducação em
massa em países atrasados como o Brasil e todo o terceiro mundo é uma realidade.
Lembram da expressão Terceiro Mundo? Foram eles que a criaram. Hoje, até nos EUA
o processo de emburrecimento é geral e eficiente.
Ontem,
assistindo a um jogo de futebol na TV percebi a surpresa do narrador quando
entrou em campo um jogador chamado HIGOR. Isso mesmo! Higor, com agá! Fico
imaginando como esse rapaz veio a se chamar Higor. Mas já sei a resposta: os
analfabetos tomaram conta de tudo: dos Cartórios de Registro de Nascimentos ao
Ministério Público. Se o pai analfabeto quiser chamar seu filho de Hantonio, ou
Jozé, ou Eloyza, o Estado não poderá impedir. O “cidadão” analfabeto é uma arma
letal. O Ministério Público teme essa arma mortal. Não admiraria que alguns
promotores estejam na faixa dos 36% de semi-analfabetos. Duvidam? Vejam quantos
juízes passam nos concursos, quantos bacharéis de Direito passam no exame da
Ordem, etc.
Depois disso
encham o peito triunfantes e corram para as arenas do pão e do circo, ou, como
dizia Nelson Rodrigues, sentem no cordão da calçada e derramem lágrimas de
esguicho pela desgraceira nacional.
19 de agosto de 2012
Charles London
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