A ideia do livro nasceu das observações do autor sobre os efeitos causados à mídia tradicional – jornais, revistas, rádios e TVs – por conta da arrasadora investida da Internet.
Na mídia impressa, pelo mundo a fora,
e aqui entre nós, a internet já destruiu muitos veículos de comunicação, além de
abalar as estruturas de alguns dos mais prestigiados jornais do mundo, como o
New York Times, por exemplo.
Nocauteado, este gigante da mídia impressa agoniza sem descobrir o rumo do futuro. Sua cúpula está a cada dia mais convencida do problema e busca um caminho para a sobrevivência sem o papel.
Nocauteado, este gigante da mídia impressa agoniza sem descobrir o rumo do futuro. Sua cúpula está a cada dia mais convencida do problema e busca um caminho para a sobrevivência sem o papel.
Outros gigantes da
área impressa, como o Wall Street Journal, dos EUA, e o Time, na Inglaterra,
vivem o mesmo dilema. Enquanto isso, em várias partes do mundo, milhares de
jornais e inúmeras revistas agonizam, muitos outros já morreram, e um sem-número
migrou totalmente para a internet.
Revistas de prestígio internacional deixaram
de circular de repente e uma delas foi vendida por apenas um dólar, nos Estados
Unidos, e chegou a ter mais de dois milhões de assinaturas. Muitas fecharam,
simplesmente, e diversas outras estão na UTI com seus números de tiragens
cada vez menores. No setor de rádio, o estrago também foi grande. Ele
modernizou-se e atualizou-se para sobreviver atuando numa esfera segmentada de
ouvintes. Mas não vive sem a internet.
E, por último, a televisão - rainha da mídia, absoluta em audiência por quase um século - está no canto do ringue, perdida e sangrando com índices cada vez menores. A TV tenta se reinventar de todas as formas.
E, por último, a televisão - rainha da mídia, absoluta em audiência por quase um século - está no canto do ringue, perdida e sangrando com índices cada vez menores. A TV tenta se reinventar de todas as formas.
Por enquanto, sobrevive; aqui entre os
latino-americanos está muito bem em termos de faturamento. Sua lucratividade
permanece inalterada e seu faturamento ainda é extremamente compensador, isso
graças ao modelo do negócio, principalmente no Brasil, onde seu escopo de
sobrevivência está emoldurado na corrente de cumplicidade entre o veículo e o
modo de distribuição da propaganda: leiam-se agências de publicidade.
O cliente,
o contratante, aquele que paga pelos anúncios, também está perdido diante da
diversidade de opções midiáticas para chegar à clientela. Mas o faturamento da
TV segue incólume, embora já tenha sido bem maior, proporcionalmente.
A TV ainda
sobrevive bem entre nós por causa do modelo de negócio e das deficiências da
banda larga.
A nossa banda larga é uma das mais caras e piores do mundo, de
acordo com o ranking de uma entidade internacional de telecomunicações. Isso sem
contar com o baixo poder aquisitivo da população para comprar equipamentos cada
vez mais modernos de computação e navegação.
Este tema é cuidadosamente
analisado em vários capítulos do livro.
Nos Estados Unidos, país onde nasceu a Internet e onde estes sintomas afloraram primeiro, a TV já está sendo reinventada.
Nos Estados Unidos, país onde nasceu a Internet e onde estes sintomas afloraram primeiro, a TV já está sendo reinventada.
Dois milhões e meio de assinantes de um determinado canal por cabo
nos estados de Nova York e de New Jersey, já assistem, em suas casas, na TVs por
assinatura, a comerciais produzidos única e exclusivamente para eles,
individualmente. É apenas o começo de um novo mundo.
Tudo que o setor de mídia
levou trezentos anos para fazer, a indústria de internet destruiu em apenas uma
década. Sem falar na indústria do livro, a mais antiga delas.
O livro eletrônico
vem matando, devagar, a tradicional indústria editorial com falências,
concordatas e fechamento de editoras gigantescas nos Estados Unidos.
Ao mesmo
tempo em que barateia o exemplar, as editoras eletrônicas simplificam a vida
daqueles que gostam de leitura e proporcionam a um número cada vez maior de
leitores a oportunidade e a facilidade de acesso a todo o tipo de leitura sem a
necessidade de sair de casa. Todas as bibliotecas importantes do mundo estão na
rede e de graça.
Deixando a área da mídia de lado, não existe nenhum setor da vida humana que a revolução da TI, como é chamada a Tecnologia da Informação, não tenha sido afetada, ou se transformado ou que não esteja em transformação.
Deixando a área da mídia de lado, não existe nenhum setor da vida humana que a revolução da TI, como é chamada a Tecnologia da Informação, não tenha sido afetada, ou se transformado ou que não esteja em transformação.
Este avanço é exponencial, a cada dois anos e cada vez mais
rápido, graças a duas áreas do conhecimento humano que muito pouca gente
conhece: o algoritmo e a singularidade.
O primeiro é o nome que se dá a uma
infinita combinação de números que possibilita a linguagem eletrônica dos
computadores. A segunda, é a ciência que estuda o algoritmo. Juntos formam a
linguagem do computador permitindo seu uso, através de softwares, os mais
diversos, em todas as áreas do conhecimento humano através da IA, a Inteligência
Artificial.
Desde o robô que trabalha na fábrica até aquele que opera nas salas
de cirurgias dos hospitais; do avião que voa sozinho ao carro que anda sem
motorista; do celular que traduz sua fala para qualquer língua e até a geladeira
que fala para você, no trabalho ou no supermercado, via celular, os produtos que
nela estão faltando. É a maior revolução que o homem já viu em toda a sua
história. E estamos apenas no começo. Os pioneiros dessa indústria
formam uma elite empresarial, tais como Bill Gates, Larry Page, Ray Kurzweil e
muitos outros que com seu farto dinheiro acabam de criar no Vale do Silício, na
Califórnia, Estados Unidos, a Universidade da Singularidade. Não há cursos
reconhecidos oficialmente, nem estudantes tradicionais.
A formação padrão desta
universidade é um curso de dez semanas que custa 25 mil dólares, quase 50 mil
reais e que é a versão do Vale do Silício para o MBA.
No ano passado, em 2011,
houve 2.400 candidatos disputando as 80 vagas do curso.
Além desse, existem
minicursos executivos cujos custos podem variar entre cinco a dez mil dólares.
Nestes, o aluno encontrará na sala de aula desde Craig Venter, o pioneiro do
sequenciamento do genoma humano e criador da primeira forma de vida sintética,
até Edward Buzz Aldrin, o segundo homem a pisar na lua.
Já Peter Diamandis, em
declaração ao jornal britânico, The Observer, lembrou que a tarefa da
Universidade da Singularidade é “escolher os grandes desafios da humanidade,
como a escassez de água potável, por exemplo, e encontrar soluções baratas e
exequíveis”.
Como nenhum setor da vida humana pode progredir hoje sem prescindir da área de TI, o futuro da humanidade é gestado naquela universidade sob as mais diferentes formas. Ray Kurzweil, parceiro maior do Bill Gates, sonha com a rede mundial de mentes, quando todas as cabeças estarão plugadas ao computador e num simples click você se tornará especialista em qualquer assunto.
Como nenhum setor da vida humana pode progredir hoje sem prescindir da área de TI, o futuro da humanidade é gestado naquela universidade sob as mais diferentes formas. Ray Kurzweil, parceiro maior do Bill Gates, sonha com a rede mundial de mentes, quando todas as cabeças estarão plugadas ao computador e num simples click você se tornará especialista em qualquer assunto.
Ele espera que nos próximos anos, nada menos que três bilhões de mentes estarão
online, plugadas no computador. Outro gênio trabalha por lá num avião não
tripulado, que mais parece um beija-flor, para operações de guerra das forças
armadas americanas; outro já desenvolveu e colocou em operação óculos especiais,
para que nenhum trabalhador necessite consultar computadores dentro de um
armazém para localizar um determinado produto.
A informação aparece na lente, à
frente dos olhos dele. Por uma conexão Wi-Fi, a lente mostra ao usuário como
chegar a cada um dos itens armazenados numa determinada área. E a Google
Incorporation já apresentou um protótipo futurista de óculos que transformam a
lente numa tela de computador.
Segundo o Wall Street Journal, cientistas da
computação imaginam cada vez mais um mundo no qual o indivíduo vai usar uma
espécie de óculos com câmera embutida e aplicativos capazes de reconhecer
objetos e fisionomias - com uma tecnologia chamada Computer vision - e obter
informações sobre esses objetos na internet e em outras fontes. A todo esse
processo se dá o nome de Inteligência Artificial - IA, e que tornou-se possível
através da Singularidade.
Todos estes temas serâo esmiuçados numa linguagem simples em forma de artigos. O autor começou a escrever sobre estes assuntos no ano de 2009 quando criou um blog ( www.aleluiaecia.blogspot.com ) e passou a estudá-los para ensinar este novo mundo para os iniciados.
Todos estes temas serâo esmiuçados numa linguagem simples em forma de artigos. O autor começou a escrever sobre estes assuntos no ano de 2009 quando criou um blog ( www.aleluiaecia.blogspot.com ) e passou a estudá-los para ensinar este novo mundo para os iniciados.
Os acessos a
seu blog vêm do mundo todo. O próprio autor era um desconhecedor desse novo
mundo. Em suas pesquisas, percebeu que poderia contribuir, numa linguagem
acessível, para que muitos interessados pudessem se aproximar desta epopeia e
entender esta revolução moderna e permanente.
Alguns assuntos aqui abordados já
foram superados. Outros estão em plena transformação, mas o roteiro dessa
aventura humana não mudou, portanto, a leitura é válida sob este olhar,
principalmente.
E continuará válida como uma forma fácil e inteligível para
qualquer leitor que deseje conhecer como se processa a maior transformação da
sociedade humana.
03 de novembro de 2012
Aleluia Hildeberto
(estou reunindo em livro impresso os artigos aqui publicados.
acima o texto de abertura do livro)
acima o texto de abertura do livro)
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