"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 3 de novembro de 2012

"AS AMEAÇAS DE VALÉRIO"


MENSALÃO 1

Em setembro, a revista "Veja" publicou declarações de Marcos Valério em que ele acusa o ex-presidente Lula de ser o chefe do mensalão: "Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé [Dirceu] não falamos. Lula era o chefe". O advogado de Valério negou que ele tenha dado entrevista, mas a revista diz que as declarações foram gravadas


MENSALÃO 2

O presidente do STF, ministro Ayres Britto, diz ter recebido em 22 de setembro um fax em nome de Marcos Valério que dizia que ele tinha novas declarações a fazer. No final de setembro, segundo "O Estado de S. Paulo", Valério prestou depoimento ao procurador-geral, Roberto Gurgel, e pediu sua inclusão no programa de proteção a testemunhas


CELSO DANIEL

Segundo a revista "Veja", Valério disse que teria sido procurado pelo PT para arranjar dinheiro para o empresário Ronan Maria Pinto, que ameaçava envolver Lula no assassinato de Celso Daniel, prefeito petista de Santo André morto em 2002. Valério diz ter se negado a colaborar e afirma que o pagamento teria sido feito por um amigo de Lula


ALOPRADOS

Ainda segundo a revista, Valério disse que tinha detalhes comprometedores sobre a participação do ex-ministro Antonio Palocci na arrecadação de recursos para o caixa do PT e informações sobre a origem do R$ 1,7 milhão apreendido pela Polícia Federal no escândalo do dossiê dos aloprados, durante a campanha eleitoral de 2006


03 de novembro de 2012
Folha de São Paulo

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