"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 7 de março de 2013

CONGRESSO NACIONAL DERRUBA VETOS À LEI DOS ROYALTIES

 
Os vetos foram rejeitados por 54 de dos 63 senadores presentes. Nova lei passa a vigorar a partir da publicação do Diário Oficial da União

Sessão conjunta do Congresso apreciou veto à Lei de Royalties e Orçamento 2013, por enquanto aprovado só pelos deputados
Sessão conjunta do Congresso apreciou veto à Lei de Royalties e Orçamento 2013 (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr )

O Congresso Nacional derrubou nesta quinta-feira todos os vetos da presidente Dilma Rousseff à nova Lei dos Royalties, que redistribui os tributos pagos pela produção de petróleo. A sessão plenária durou cerca de quatro horas e acabou no começo da madrugada.

Os vetos foram rejeitados por 54 de dos 63 senadores presentes. Os deputados também rejeitaram os vetos, mas a apuração aponta resultados diferentes para cada um dos 142 itens que constam das cédulas. No total, votaram 405 deputados.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciará os números no Plenário do Senado na sessão desta quinta-feira. Em seguida, enviará a parte remanescente do projeto vetado à presidente Dilma Rousseff para promulgação.
A nova lei passará a vigorar a partir da data de sua publicação do Diário Oficial.

A maior polêmica era com relação a distribuição de royalties de campos já licitados a estados não-produtores. Com a derrubada dos vetos, estados e municípios não-produtores de petróleo poderão receber parte dos valores arrecadados com contratos já em vigor.
Os vetos tinham o objetivo de manter esses recursos nas mãos dos estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo.

07 de março de 2013
Veja Online
 

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