Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
A GESTÃO DA CORRUPÇÃO
Ao apontar desvios nos Transportes, CGU mostra que a era Lula foi a mais corrupta da história nacional.
Tiro no pé – Atendendo a pedido da presidente Dilma Vana Rousseff, a Controladoria-Geral da União realizou um pente fino nas contas e contratos do Ministério dos Transportes, depois do escândalo que culminou com a demissão do então ministro Alfredo Nascimento e outras dezenas de servidores ligados à pasta.
A CGU encontrou 66 irregularidades, que juntas somam R$ 658 milhões. Essa fortuna foi desviada através de aditivos contratuais acima dos percentuais permitidos por lei e projetos muito aquém das necessidades do Estado.
O relatório da CGU traz em seus escaninhos três temas que merecem atenção. O primeiro deles é a necessidade de uma faxina profunda e completa na Esplanada dos Ministérios, algo que Dilma Rousseff desistiu de fazer como forma de manter minimamente intacta a chamada base aliada.
Do contrário, a presidente seria obrigada a avançar com a limpeza em pastas comandadas pelo PMDB, maior partido da base de sustentação do governo. Fora isso, a assepsia palaciana acabaria atingindo os ministros Paulo Bernardo da Silva, das Comunicações, e Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil.
O segundo tema a ser considerado é a situação do Partido da República, partido presidido por Alfredo Nascimento e que na partilha de cargos em troca de apoio tinha direito ao Ministério dos Transportes.
Depois de o PR anunciar sua saída da base aliada, a presidente Dilma despachou a ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais, para novamente atrair o PR para a base aliada.
E a conversa foi iniciada com ninguém menos que Valdemar Costa Neto, deputado federal pelo PR de São Paulo e considerado como o dono da legenda.
O terceiro assunto é o mais complicado na seara do Partido dos Trabalhadores. A gastança criminosa e desnecessária no Ministério dos Transportes não ocorreu em apenas oito meses do governo de Dilma Rousseff.
Trata-se de algo que ocorreu durante longos anos e com a conivência do então presidente Luiz Inácio da Silva, protagonista do período mais corrupto da história política nacional.
Como ninguém dentro do PT ousa questionar Lula da Silva, a sujeira da corrupção deve ser varrida para debaixo da alcatifa palaciana, como se nada tivesse ocorrido. Assim, Dilma deixará escapar a grande chance de passar para a história, como a responsável para reduzir substancialmente a corrupção no País.
Postado por blog do mario fortes
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