Internacional - Estados Unidos
O ponto essencial a notar é a continuidade do Mal e os seus alvos: judeus e cristãos. Eles são os inimigos jurados de morte.
Há muitas maneiras de se analisar os acontecidos em 11 setembro de 2001. Para mim, a ferocidade islâmica que desabou sobre Nova York é aparentada daquela que se abateu sobre os judeus sob o regime nazista. Lembremos que os fatos foram precedidos por atentados a símbolos judaicos em diversos países, como a embaixada de Israel em Bueno Aires e a sinagogas em Paris. Os inimigos do povo judeu novamente em ação.
A data também é ela mesma um simbolismo, pois os atacantes celebravam uma de suas derrotas históricas para o Ocidente. Foi em 12 de setembro de 1683 que forças militares do Império Otomano foram rechaçadas, depois de meses de cerco à cidade de Viena. Este acontecimento histórico, junto com a derrota em Lepanto (batalha da qual o glorioso Miguel de Cervantes participou como soldado), representou o fim de qualquer veleidade de domínio islâmico sobre a Europa cristã.
Os radicais islâmicos odeiam os cristãos ainda mais que os judeus. Vêem os EUA como uma Nova Roma e sempre suas ações procuram ter essas ressonâncias históricas seculares. É claro que isso é uma alucinação, que o Ocidente não é uma unidade, nem mesmo religiosa, e que apenas a cegueira ideológica mais funesta pode mobilizar os islamitas nessa falsa causa. A loucura está combinada aqui com a ferocidade desprovida de meios. Já disseram que os islamitas são maus soldados, mas excelentes assassinos. Os acontecidos em 11 de setembro comprovaram novamente a tese.
O Mal se levantou naquela data. A serpente islâmica se moveu. Não sou daqueles que separam os “bons” muçulmanos dos “maus”: vejo aí apenas a face duplicada da mesma entidade. Um gera o outro. O islamismo nasceu como seita cristã herética e assim permanece, dando voz ao Negador. E meios letais. O esmagamento da cabeça da serpente representado pela morte oportuna de Osama Bin Laden é também motivo para celebração. Este momento não seria completo se aquele satanás ainda vivesse.
O ponto essencial a notar é a continuidade do Mal e os seus alvos: judeus e cristãos. Eles são os inimigos jurados de morte. Azar dos elementos hostis que há sempre a mão providencial de Deus: eles fazem vítimas, mas são incapazes de vencer, porque o Mal não poderá jamais vencer o Bem.
Assista ao comentário de Nivaldo Cordeiro em vídeo:
Há dez anos eu estava no Shopping Market Place, onde gerenciava uma livraria. Tinha a tevê ligada. Vi as primeiras imagens. Pensei: "Que piloto barbeiro". Veio so segundo avião. Pensei: "Os inimigos estão atacando". Podia ter falado como Thomas Mann em A Morte em Veneza: É o Mal. A serpente islâmica se moveu, mas depois de 10 anos vimos a sua cabeça esmagada, a de Osama Bin Ladem. O mundo terá hoje um dia de paz e de celebração. Faço meu minuto de silêncio pelos inocentes mortos, que não podem ser esquecidos. Como não podem ser esquecidos os que pereceram nos fornos crematórios de Hitler. De novo a nação norte-americana triunfou e impôs a paz. Meu preito de admiração e gratidão aos valentes do Norte.
Nivaldo Cordeiro, em 12 Setembro 2011
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
Nenhum comentário:
Postar um comentário