Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
sábado, 10 de setembro de 2011
O MARTIRIOLÓGICO DA NOVA ORDEM MUNDIAL
Sacrifício a Moloch − Três mil mortos. Nas Torres, no chão, no edifício que se esquivou dos aviões perigosos. Não importa, os mortos já foram contados. Que se condecorem os heróis. Que se fabriquem heróis. Que se sacrifiquem milhares. Sem cruzes.
Procuram-se culpados − No Afeganistão, no Iraque, no Egito, na Líbia, na Síria... êpa: mais culpados que os mortos do 11 de setembro? Já contaram mais de cem mil! O mesmo crime, agora em terras estrangeiras?
Bin Laden não morreu – Procurado por Bush e achado por Obama. A isso chamo determinação. Bush dizia resolve. Então não é determinação, é planejamento de longo curso, e esse curso já tem mais de 60 anos para quem abriu a contagem somente após a Segunda Guerra. Nada melhor do que um morto (em 2001) a simbolizar a durabilidade, a insistência paciente em algo que vale muito; que é muito mais do que a soma de todos os mortos, de todos os bin Ladens e seus caçadores. Essa stance, essa resolve, essa teimosia em não deixar apagar a chama à Satanás não parará no décimo aniversário do 11 de setembro. Há muitos bin Laden a serem caçados em nome de Moloch. Bin Laden não morreu.
Bombeiros – Qual criança não os têm como heróis. Um deles, condecorado pessoalmente por Bush, começou a ter náuseas da medalha e abriu o bico. Ao depor na Comissão governamental que “investigou” o incidente, seu depoimento não foi registrado para a sua maior indignação. Quanto custa um bombeiro condecorado e silenciado? O governo, não querendo correr o risco de saber esse custo optou pela multiplicação de medalhas e de heróis. Quantos mais bombeiros receberam medalhas? Não sei. O Departamento inteiro, talvez; como Churchill, que na Segunda Guerra condecorou a ilha inteira de Malta. Pensam os governos que medalhas não pegam fogo. Tentaram enganar os bombeiros com aquilo que eles mais sabem fazer. E o que o bombeiro nauseado iria dizer? Que houve uma explosão vinda de baixo, que levantou o andar térreo de uma das torres; logicamente um torpedo de um submarino árabe. Eles não precisavam tê-lo calado.
WTC7 – Você já ouviu falar neste belo edifício de 47 andares, que em solidariedade aos seus colegas edifícios, ou por ciúmes das Torres famosas, nem esperou que um avião o incendiasse e já foi caindo, implodindo bem comportado sob seus próprios pés? Que calor aquele gerado por papéis de escritório! – isso o que se explicou.
Make no mistake – Essa frase (não se enganem) de Bush ficou famosa. Quando a proferiu havia uma cara de vingança, uma resolução de vendetta. Let’s hunt down the evildoers (vamos derrubar os malfeitores). Outra frase famosa do dia. Mas ela revelava o método: derrubar é fazer cair algo que está no ar. Bush continuava a raciocinar e fantasiar que o inimigo ainda era aéreo, como ele mesmo.
Reparando as injustiças – Que não se diga nem se ponha na conta de Bush, Dick Cheney ou o Donald Rumsfeld, tudo o que aconteceu no 11 de setembro. Planejamento tão perfeito e tão maduro no tempo – um ano, talvez? – tem o dedo do Clinton; tem o know how do Clinton, o exterminador da Iugoslávia, o herói da Somália, o traficante chinês. A causa globalista e neomundista é grande e velha. Mas o povo americano que vota soube reparar a injustiça e deu a Obama e a Sra. Clinton uma visão nova da Casa Branca. Muito menos se deixe de fora Israel e sua vocação para feitos históricos: resgate em Entebbe; ataque à fragata Liberty, e outros false flags sionistas.
Quia bono? – A quem tudo aproveitou economicamente? Os whistleblowers falam em Larry Silverstein. Que poesia de nome! A barata Larry dos conspiracionistas. Agora falam mal dele. Também, quem mandou renovar a apólice de seguro das Torres na semana que antecedeu o desastre e ainda associado a um irmão obscuro de George Bush? Quando eu era pequeno, em Porto Alegre, eu gostava de assistir a incêndios de estabelecimentos judeus às vésperas do Ano Novo ou do Natal. Eram datas aziagas, de má sorte? Nem tanto. Israel foi atacado no yom kippur de 1973. Nem me dei conta da coincidência.
Investimento – Vejam pelo lado positivo: a tecnologia militar desenvolvida no pós-11 de setembro melhorou muito. As bombas ficaram cada vez melhores; até as armas nucleares diminuíram de tamanho sem perder a eficiência. Temperaturas do Sol foram alcançadas em explosivos desenvolvidos depois do 11 de setembro. Tudo por conta da resolve, da determinação de caçar os bandidos. Vejam os explosivos de fósforo branco usados na Palestina, as nano-térmitas estreados nas Torres, os coletes de kevlar à prova de bala...
Tudo às claras – Justiça seja feita: nada disso funcionaria bem e com validade de décadas sem o concurso da mídia. Que trabalho bem feito. Pouca gente se dá conta que esse é o verdadeiro papel da mídia: publicar e propagandear o que os governos querem. Sempre foi assim, pelo menos desde a fundação do CFR (Council on Foreign Relations em 1920). No episódio do 11 de setembro, uma mídia chegou a antecipar a notícia da queda das Torres. Foi a CNN. Que sacrifício pela verdade; que primor de inteligência jornalística. A CNN deu o tom para a mídia mundial inteira. Se a notícia da queda do WTC7 veio antes que o edifício caísse, isso só prova o profissionalismo dessa gente. E patriotismo também. Muito já se escreveu sobre o patriotismo. Mas poucos se lembram do papel da mídia. Rápida como um zagueiro que se antecipa ao centroavante, ela já prepara as emoções de quem seremos tomados. E os ângulos das tomadas da TV? Perfeitos. Certamente compraram ingresso com antecedência e tiveram primazia na cobertura.
Postado por charles london
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