"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O MINISTRO DO ESPORTE CONTINUA. ATÉ QUANDO?!

REPORTAGEM MOSTROU EM FEVEREIRO EXISTÊNCIA EM TODO BRASIL DE ONGs FANTASMAS DIRIGIDAS POR GENTE DO PCdoB MAMANDO DINHEIRÃO

Pelo clima do Palácio do Planalto refletido no noticiário dos sites dos jornais tudo leva a crer que o escândalo no Ministério dos Esportes não foi estancado e muito menos esclarecido.

Na sua matéria noticiando a permanência de Orlando Silva no Ministério, o site do Estadão a manteve em segundo plano e o foco dirigido às novas denúncias que envolvem o recebimento por parte de sua mulher de verba de ONG dirigida pelos filiados do PCdoB.

Na parte final, o jornal observa que Orlando Silva está sob pressão desde a entrevista dada pelo policial militar João Dias Ferreira à revista Veja. O PM acusou Orlando de fazer parte e receber dinheiro do esquema de desvios de verba do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. O ministro nega as acusações.

Afirma que a entrevista somou-se à cobrança que ele já vem sofrendo por causa das irregularidades em sua pasta, que faz parte da organização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. As denúncias fragilizaram o ministro e sua permanência no cargo preocupa o Palácio do Planalto em relação ao futuro desses eventos.

Relembra que em fevereiro, uma série de reportagens do jornal O Estado de S. Paulo revelou fraudes na execução do Segundo e o favorecimento a entidade e políticos do PC do B, partido do ministro.

O jornal viajou o País para visitar os núcleos do projeto e encontrou Organizações Não-Governamentais (ONGs) fantasmas, todas dirigidas por membros do PC do B, núcleos esportivos fictícios, ausências de merenda e uniformes, apesar dos recursos milionários liberados para essas entidades.
Somente em 2010, ano eleitoral, R$ 30 milhões foram entregues a ONGs vinculadas ao PC do B. Na época, o ministro prometeu apurar e punir os responsáveis pelas irregularidades. Mas nada fez.

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