Desabamento parcial da cobertura na Fonte Nova revoga a discurseira de Dilma e leva à associação inevitável: imagina na Copa
“Quando eu cheguei aqui e me aproximei e vi essa construção, essa construção que é única e que mostra, sem dúvida, o espírito e a criatividade do povo dessa terra, a palavra é orgulho”, empolgou-se Dilma Rousseff aos 14 segundos do vídeo abaixo, que eternizou a discurseira em dilmês primitivo que celebrou a inauguração, há pouco mais de um mês, da Arena Fonte Nova, em Salvador.
“Dá muito orgulho como presidenta da República de olhá para este estádio e vê que nós estamos superando, superando as expectativas”.
As expectativas foram superadas nesta segunda-feira, dois dias antes da entrega oficial à Fifa do estádio incluído no circuito da Copa das Confederações. Depois de uma madrugada chuvosa, parte da cobertura não suportou o peso da água e rompeu-se. Em outros dois pontos afetados, a drenagem da cobertura da arena que engoliu R$ 689,4 milhões foi feita com o que há de mais moderno na Fonte Nova: baldes de plástico.
“Não houve problema estrutural da cobertura, mas um erro no processo de verificação, que já foi identificado e está sendo reparado”, recitou José Luís Góes, diretor de engenharia do consórcio Fonte Nova Negócios e Participações”. A assessoria de imprensa do consórcio cobriu a fratura exposta com esparadrapo: “Este tipo de situação jamais ocorreria durante eventos, já que nestes dias a arena passa por vistoria minuciosa em todas as dependências, incluindo a cobertura”, garantem os porta-vozes que viraram videntes.
Mais uma vez, a associação é inevitável: imagina na Copa.
“Dá muito orgulho como presidenta da República de olhá para este estádio e vê que nós estamos superando, superando as expectativas”.
As expectativas foram superadas nesta segunda-feira, dois dias antes da entrega oficial à Fifa do estádio incluído no circuito da Copa das Confederações. Depois de uma madrugada chuvosa, parte da cobertura não suportou o peso da água e rompeu-se. Em outros dois pontos afetados, a drenagem da cobertura da arena que engoliu R$ 689,4 milhões foi feita com o que há de mais moderno na Fonte Nova: baldes de plástico.
“Não houve problema estrutural da cobertura, mas um erro no processo de verificação, que já foi identificado e está sendo reparado”, recitou José Luís Góes, diretor de engenharia do consórcio Fonte Nova Negócios e Participações”. A assessoria de imprensa do consórcio cobriu a fratura exposta com esparadrapo: “Este tipo de situação jamais ocorreria durante eventos, já que nestes dias a arena passa por vistoria minuciosa em todas as dependências, incluindo a cobertura”, garantem os porta-vozes que viraram videntes.
Mais uma vez, a associação é inevitável: imagina na Copa.
Nos palavrórios que festejam a inauguração de estádios que não ficaram prontos, Dilma Rousseff recita a lenga-lenga: o Brasil Maravilha está mostrando aos eternos pessimistas, todos loiros de olhos azuis, que cumpre o que promete, faz o aparentemente impossível e, como avisou o padrinho Lula, vai matar a Argentina de inveja com a Copa de 2014.
Como atesta o vídeo foi assim também na Arena Fonte Nova, em Salvador, reconstruída com dinheiro dos que pagam impostos.
Nesta segunda-feira, o desabamento da parte da cobertura do estádio na Bahia ─ um dos tantos monumentos à gastança concebido pelos arquitetos da Copa da Roubalheira ─ recomendou à presidente alguns dias de silêncio.
Enquanto faz de conta que só se lembra das velhas fontes de Roma que viu na visita ao Papa, Dilma deveria aprender onde fica o gol. A diferença entre o pau de escanteio e o bandeirinha pode ficar para depois.
28 de maio de 2013
in augusto nunes
Como atesta o vídeo foi assim também na Arena Fonte Nova, em Salvador, reconstruída com dinheiro dos que pagam impostos.
Nesta segunda-feira, o desabamento da parte da cobertura do estádio na Bahia ─ um dos tantos monumentos à gastança concebido pelos arquitetos da Copa da Roubalheira ─ recomendou à presidente alguns dias de silêncio.
Enquanto faz de conta que só se lembra das velhas fontes de Roma que viu na visita ao Papa, Dilma deveria aprender onde fica o gol. A diferença entre o pau de escanteio e o bandeirinha pode ficar para depois.
28 de maio de 2013
in augusto nunes
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