CENÁRIO POLÍTICO EFERVESCENTE JÁ ANTECIPA O EPÍLOGO PARA O ESCÂNDALO DA CORRUPÇÃO NO MINISTÉRIO DO ESPORTE. ORLANDO CAI.
Os leitores que prestigiam o blog notaram que foram poucas as atualizações e nada de novo durante o decorrer o dia. É que tive que tirar um tempo para tratar de coisas impostergáveis e depois emendei a programação para ouvir três excelentes palestras do projeto Liberdade na Estrada, promovido pela OrdemLivre.org, assunto que abordarei depois.
Assim, enquanto perambulava por aí Kadafi se foi. Deverei também mais adiante me reportar ao fato quando a poeira já tiver baixado e os fatos ficarem mais claros. Antecipo que não vejo qualquer qualquer sinal de "primavera líbia".
Me socorri de cara, logo que fiz o poderoso iMAC brilhar há poucos minutos, com uma leitura dinâmica no site de Veja e no blog do incansável Reinaldo Azevedo, disparado o melhor blog alojado em portal da grande Imprensa brasileira. Leiam.
Aluizio Amorim
Está previsto um encontro hoje entre o ministro Orlando Silva, do Esporte, e a presidente Dilma Rousseff. O entorno de Silva já jogou a toalha. Acha que não há mais nada a fazer. No próprio governo, considera-se que o assunto ganhou aquela dinâmica que não tem retorno: as denúncias não vão parar porque os fatos, antes mesmo do depoimento do PM João Dias Ferreira à VEJA, já eram bastante graves. É muito provável que Silva tenha, como dizer?, herdado uma forma de fazer as coisas de seu antecessor, Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal, hoje no PT. Mas foi na sua gestão que o caldo entornou.
Dois nomes correm nos corredores de Brasília para substituir Orlando Silva: Franklin Martins (acreditem!) e Henrique Meirelles, que se filiou há poucos dias ao PSD. O primeiro, a despeito de dificuldades, faz sentido. O outro seria Dilma procurando sarna pra se coçar, como a gente diz lá na valente Dois Córregos. O ex-presidente do BC está na presidência do Conselho Público Olímpico (CPO), e já houve sondagens para que assumisse o Conselho da Copa do Mundo de 2014. As relações entre o governo brasileiro e a Fifa, no momento, são as piores possíveis. Ele poderia facilitar essa conversa.
Até há duas semanas, seria algo mais tranqüilo. Agora é filiado ao PSD e peça no xadrez da sucessão na cidade de São Paulo. Caso não se consiga costurar um acordo entre PSDB e PSD, Gilberto Kassab gostaria de tê-lo como candidato. Mas também não é mau negócio para o partido um Meirelles no Esporte. “Mas e aquela promessa de Kassab de que o partido não aceita ministério?” Bem, não seria difícil explicar que as relações do ex-presidente do BC com o governo são anteriores à sua filiação e que seria uma escolha da presidente, sem qualquer compromisso com a legenda.
A base aliada anda cheia de desassossegos, como sabemos: há descontentamentos para todos os lados. Um PSD ainda que não governista, mas próximo, não seria ruim para Dilma. Quanto a Franklin Martins, ex-ministro da Supressão da Verdade, dizer o quê? Governantes fazem coisas idiotas às vezes, não é? Dilma não está livre desse risco. Não encontro uma só justificativa razoável para isso. A Copa do Mundo está precisando de gente para a negociação, não para o confronto.
Não estou fazendo aposta nenhuma! Só estou informando o que circula em Brasília.
Reinaldo Azevedo
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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