"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 23 de outubro de 2011

PAÍS QUE É LEVADO "NA ESPORTIVA"

ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO, TODOS SÃO CULPADOS.
("Não houve, não haverá e não há prova contra mim", disse Orlando Silva/|Ministro dos Esportes, que, junto com o PT, leva o país na "esportiva").


Quanto mais m... eles fazem, mais imundos eles ficam. (Orlando Silva e mutretagens são mantidos no cargo, a mando de Luís Inácio).
Este é mais um fato indecoroso que, futuramente, será usado contra ele(s), pois quanto mais m... eles fazem, mais sujos eles ficam.

Orlando Silva é O PRINCIPAL RESPONSÁVEL por tudo o que acontece no ministério dos Esportes, tenha ou não participado de toda a roubalheira que se instalou por lá. Do contrário não seria ele o ministro.
Ou pensam que ser ministro serve para quê?

A princípio, pode parecer horrível ver que, depois da divulgação de tanta patifaria, Orlando Silva continue no cargo de ministro, por exigência de Lula (abaixo, reportagem sobre o assunto). Logo Lula que criou o PT - e se criou - com discursos em defesa da honestidade, que atualmente ele mesmo atropela.

***

Artigo em http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/:
A mão que segura Orlando Silva na cadeira de ministro do Esporte é de Lula. Partiu do ex-presidente o conselho ao PCdoB para que resistisse.

Adepto da teoria do “casco duro”, Lula pediu ao PCdoB e a Orlando que resistissem às pressões que, por densas, formavam um cenário de demissão.

Nesta sexta (21), Lula tocou o telefone para Reanto Rabelo, presidente do PCdoB. Recomendou resistência.

O próprio Rabelo relatou o contato a militantes do partido reunidos 17ª Conferência Estadual do PCdoB do Rio, que se converteu em ato de desagravo a Orlando.

Presente ao evento, o repórter Marcelo Remígio reproduz as palavras do mandachuva do PCdoB:

“Acabei de receber uma ligação telefônica do nosso ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizando com nosso partido e com o nosso ministro Orlando Silva…”

“…Ele disse: ‘Vocês têm que resistir, o ministro tem que resistir’.” Embalado pelo telefonema do ex-soberano, Rabelo pontificou:

“E devemos [resistir]. A história de nosso partido é a resistência. Nós temos que ter confiança na presidente Dilma Rousseff.”

Líder do PCdoB no Senado, Inácio Arruda (CE) contou que a resistência de Orlando Silva em entregar o cargo também foi inspirada em Lula.

Segundo o senador, o patrono de Dilma trocou telefonemas, nos últimos dias, também com o ministro. Inácio Arruda relatou:

“O presidente Lula dizia para o Orlando: ‘Você precisa ter tutano! Segura firme aí porque, se envergar na primeira ventania, pode ser arrastado. É preciso ter firmeza!’.

Antes de discursar na conferência partidária do Rio, Renato Rabelo avisara que Orlando Silva aguardava, em Brasília, por um encontro com Dilma. Foi, de fato, chamado.

O ministro reuniu-se com a presidente por cerca de uma hora e meia.

A conversa foi testemunhada por um ex-auxiliar de Lula, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).

Ao final da audiência, Orlando Silva deixou o gabinete presidencial com a cabeça de ministro ainda acomodada sobre o pescoço.

A resistência à moda Lula prevaleceu sobre a avaliação do Planalto, cultivada ao longo de uma semana.

Consolidara-se ao redor de Dilma a sensação de que Orlando Silva perdera as condições políticas para manter-se no cargo.

O encontro com Dilma impediu Orlando de comparecer à conferencia comunista do Rio. O ministro enviou, porém, uma carta à militância.

“Vocês têm acompanhado os ataques violentos, as mentiras e calúnias, sem provas, que tentam imputar a mim e ao nosso partido”, anotou no texto.

“Estes ataques são frutos da cobiça gerada pela dimensão alcançada pelo ministério e pelo ódio de classe das forças conservadora…”

“…[…] Nos tempos de terror usavam a tortura, prisão, e assassinatos…”

“…Hoje, as mesmas forças usam o linchamento político, a execração pública para eliminar nossos companheiros.”

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