"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 23 de outubro de 2011

UMA VISÃO ALTERNATIVA DA HISTÓRIA

Um revolucionário novo entendimento da história da terra começou a emergir nas décadas que fecharam o século XX. Esta nova visão ensejou a percepção de que a Terra é parte intrínseca do ambiente cósmico e que os eventos e condições além dos limites do domínio terrestre têm desempenhado um papel decisivo na determinação do progresso da vida na Terra.

Mas ela também carrega implicações de longo alcance para o futuro do homem e da civilização desse planeta, no que é agora percebido pelo menos nas interações terrivelmente catastróficas entre a Terra e o Cosmos. Não há exagero em absoluto em empregar o termo “catastrófico” para descrever alterações extremas no equilíbrio ecológico e ambiental da Terra as quais têm repetidamente ocorrido no ciclo de vida do nosso planeta.

A realidade das catástrofes ambientais radicais têm sido cientificamente documentada além de qualquer erro. Entretanto, as implicações dessa nova visão dos trabalhos da natureza têm até agora conseguido escapar da atenção da vasta maioria da humanidade, incluindo aqueles cientistas, profissionais e policy makers que deveriam prestar atenção aos poderosos avisos claramente conduzidos por uma massa crescente de novos dados e evidências.

Em conjunto com este emergente entendimento da catastrófica história da Terra, está a percepção de que a história humana na Terra, sua cultura e civilização, é muito mais velha e mais rica, e muito mais profunda do que a história reconhecida pelos eruditos e cientistas do mainstream até somente uma geração atrás. O

Homem Antigo, agora parece, foi mais sofisticado cultural e cientificamente do que o estereótipo do Paleolítico primitivo até recentemente percebido pela ortodoxia antropológica. Aliada com este reconhecimento das conquistas antigas está a crescente apreciação da extrema antiguidade do moderno Homo sapiens na Terra.

Enquanto a visão prevalecente do passado sustenta que a História começou no Oriente Médio há 5.000 anos, deve-se ter em mente que humanos modernos parecem ter ocupado este planeta pelo menos há 150.000 anos. Está se tornando crescentemente provável que a história do homem na Terra é muito mais profunda e mais complexa do que reconhecida até agora pelas interpretações já estabelecidas da pré-história.

O texto abaixo, descartada toda poesia, alinhava algumas razões porque este novo conhecimento do Homem e do Planeta continua desconhecido da imensa maioria.


Postado por charles london

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