"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 23 de outubro de 2011

LEMBRANDO CLEMENCEAU E CHURCHILL, A PROPÓSITO DA ÉTICA E DOS PRINCÍPIOS POLÍTICOS

Em meio à confusa situação política do país, em que a ética parece perdida no espaço, é sempre bom lembrar o estadista britânico Winston Churchill, na obra “Grandes Homens de meu tempo”:

1. Um dia Clemenceau me disse: “Não obedeço a nenhum sistema político e abandonei todos os princípios políticos. Sou um homem lidando com os acontecimentos na forma como eles se apresentam à minha experiência“. Lembrou-me a carta de Monsieur de Camors a seu filho: “Todos os princípios são igualmente verdadeiros ou falsos, depende das circunstâncias“. Só o que importava a Clemenceau era derrotar os alemães na primeira grande guerra.

2. Há um ponto na política em que a incompetência e a leviandade são tão flagrantes que equivalem à culpa.

Mario Assis

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