Artigos - Movimento Revolucionário
Pouco importa qual área do conhecimento ou dimensão da vida humana. Psicologia, educação, saúde, economia ou direito. Está cada vez mais claro: todas as campanhas da esquerda têm um fim comum: bestializar o ser humano.
As diversas manifestações que hoje percebemos no mundo nos permitem traçar, a esta altura dos fatos, um paralelo demonstrativo entre os valores consagrados pela tradição judaico-cristã, formadora da civilização ocidental, e tudo aquilo que se situa em volta do que vou chamar aqui simplesmente de socialismo.
Para a compreensão deste texto, necessário se torna ao leitor não iniciado compreender o socialismo como essencialmente uma cultura de negação. Isto se dá porque, embora reivindique a formação de um corpo doutrinal fundamental, a utilização de estratégias de aliciação e de destruição psicológica das nações ocidentais se vale de um número infindo e não poucas vezes francamente contraditório de conceitos e ideias, que acabam se fundindo num amálgama irreconhecível, daí a dificuldade dos cidadãos, mesmo os que se dizem mais letrados, de reconhecer as suas origens e os seus propósitos.
De uma forma geral que baste ao entendimento, valemo-nos da obra do dissidente soviético Anatoli Golytsin, que com sua obra "New Lies for Old" ("Novas Mentiras Velhas") já anteviu com pelo menos duas décadas de antecedência o aparecimento das milhares de ONG’s e movimentos ditos sociais, como fruto da inserção de agentes de informação e desinformação soviéticos nas instituições públicas e privadas das democracias capitalistas, com o fim de esmaecer os valores morais das populações e tomá-las por dentro para então dirigir o comportamento dos indivíduos segundo a vontade do partido comunista.
Tendo já alcançado significativa penetração nos meios de comunicação, nas escolas, nas igrejas e na máquina pública, o que este texto pretende é nada mais do que evidenciá-las, deixando ao leitor o encargo de formular as suas próprias convicções.
Na magistral minissérie Roma, criada e exibida pela rede HBO - e disponível nas locadoras - o telespectador é transportado com a maior fidedignidade possível à Antiguidade, para vivenciar quase que ao vivo a violência, as atrocidades e as iniquidades que não somente aconteciam, mas eram respeitadas como condutas moralmente esperáveis. Um dos fatos mais cômicos de que me lembro é o da aristocrata Atia, ao presentear Servillia com um escravo sexual bem-dotado, tendo inclusive o cuidado caprichoso de enfeitá-lo com laços e outros apliques. Cômico, claro, para mim, que assistia pela no conforto de meu lar, no século XXI. No entanto, no mesmo seriado se conta a história de um judeu que trabalhava como capo de Servillia, executando os serviços sujos de matar e torturar os desafetos dela, até que um dia ele se rebela contra a vida que leva e proclama: "eu não sou um animal!"
A religião cristã nos convida à busca da elevação espiritual. O diabo, muito propriamente descrito como a Besta, encarna as tendências animalescas do ser humano, que para elevar-se espiritualmente, deve esforçar-se por livrar-se delas.
Quando alguém diz: “adoro sorvete de chocolate, mas não vou comê-lo, porque preciso estar em forma”, dá uma demonstração de superioridade de sua alma sobre o seu corpo. Age dominando o seu impulso instintivo de gula.
O exemplo acima é de fácil compreensão e larga aceitação porque atualmente está em voga um culto à boa forma. Na verdade, todavia, muitos que se submetem à disciplina alimentar têm em mente entregarem-se a outros tipos de vícios, como a vaidade e a sensualidade. Não que uma dose sensata dos cuidados com a aparência e o gozo do prazer responsável sejam em si pecados. Não são, exceto como no caso mesmo daqueles que se entregam desmedidamente aos prazeres do garfo ou do copo.
No campo da Psicologia, correntes nascidas como fruto do movimento revolucionário têm defendido que o ser humano deve extravasar o que sente e agir segundo a sua natureza, exatamente o oposto da doutrina judaico-cristã, que defende a moderação e diz que o ser humano deve elevar-se acima de sua condição natural. O Cristianismo diz: "você não tem o direito de bater em alguém com base na alegação de que você é assim mesmo, que nasceu assim, e que esta é a sua natureza. Pelo contrário, você deve dominar os seus impulsos, por meio da oração, do treinamento e da disciplina". Já aqueles psicólogos modernistas diziam "grite, extravase, quebre um vaso, chute a porta - depois disso você vai se sentir mais feliz". O fato é que atualmente tal escola parece estar em franca decadência entre os especialistas deste ramo, embora tenha produzido grande prejuízo a um número incontável de vidas. Mesmo assim, nos filmes e nas novelas ainda tal mote é apregoado com franca hegemonia "faça o que seu coração mandar! Obedeça aos seus desejos!"
No campo da Psiquiatria, movimentos da mesma origem deram início a uma grande campanha contra as instituições de internações de pessoas com problemas mentais. Recordo-me muito bem do momento de sua deflagração, quando até mesmo reportagens jornalísticas, novelas e seriados foram produzidos para difamar os manicômios dos quais um dos mais famosos era o Instituto Philippe Pinel. O grande mote era o de que pessoas com problemas mentais deveriam ser tratadas no seio do lar, sob o amparo amoroso dos familiares. Ninguém se preocupou com o fato de que havia doentes sem família ou que havia doentes do sexo masculinos fortes e violentos que acabavam matando velhinhas e crianças. O que importava é que deviam ser soltos.
A revolução socialista inaugurou o movimento de libertação sexual. A pílula anticoncepcional carrega até hoje, nas costas, coitada, o encargo de ter sido a responsável pelo sexo livre, desimpedido, comunal, orgiástico, mas a verdade está no fato de que o conceito tradicional de família deveria, na visão revolucioária, desconstruído, e nada como o amor livre como ponto de partida. Vale dizer o quanto os nomes mais ilustres das esquerdas, dentre filósofos, políticos e artistas foram adeptos sôfregos de surubas que fariam César babar de inveja.
Para quem não sabe, o Ministério do Trabalho mantém em seu site uma página com um roteiro passo a passo para quem quiser seguir a profissão de prostituta. O objetivo é conscientizar as profissionais do sexo para a sua importância como classe trabalhadora e regulamentar a profissão, com direito ao uso do SUS e da carteira assinada.
Então sobreveio o movimento gayzista: declarando a existência da homoafetividade como emulação da relação natural entre homem e mulher, reivindicaram o respeito que se atribui ao casamento heterossexual. Era o tempo em que se usava a sigla GLS. Depois, novas formas de sexualidade foram se apresentando, não necessariamente decorrentes do sentimento chamado de amor, mas cada uma reclamando seu lugar no mundo como condição de cidadania, e a sigla foi crescendo: GLBT, GLBTT, até que eu perdi a conta e a cunhei de vez como "GLBTSTUVXZ"! Nao por coincidência, não há muito tempo, na Austrália, o movimento gayzista de lá tentou fazer uma lei que aprovasse o reconhecimento de 23 categorias diferentes de sexualidade! Eu nem sequer conseguiria imaginar tantas variações: fiquei comigo confabulando... terá entre elas os “postessexuais” (sexo com postes de iluminação) ou os abajursexuais (sexo com abajures, arandelas e outros tipos de luminárias)?
Atualmente, tendo o movimento gayzista praticamente dominado a opinião pública - pelo menos tem o poder de controlar os meios de comunicação e as classes intelectuais políticas - o que dá no mesmo, surge uma nova etapa: a apologia da pedofilia, recentemente apresentada em congressos nos EUA por ditos especialistas, que com palavras doces buscam legitimar a curra de meninos.
Além disso, também surge a desnaturalização sexual das crianças: em vários países já começam a ser adotadas medidas para retirar das crianças a identidade sexual natural. Por exemplo, ao invés de "pais", a certidão de nascimento passa a constar como "filiação". A senadora Mata Suplicy mantém um projeto deste teor para o Brasil.
Vamos agora para o campo econômico: toda a tradição judaico-cristã aponta para o comedimento, para a previdência e para o reconhecimento da relativa raridade dos recursos materiais como ponto de partida para o estabelecimento das bases da ciência econômica, mas as teorias revolucionárias, com ênfase no keynesianismo, delcaram justamente o contrário, isto é, que quanto mais os governos gastarem, melhor será para o progresso geral da sociedade. De tanto terem levado a sério tal nonsense que qualquer pai e mãe de família instintivamente percebem como falso, os governos chegaram ao cúmulo de revogar o ouro e começaram a enfiar goela abaixo das pessoas umas tiras de papel pintado, facilmente imprimíveis, como meio de troca compulsoriamente legal, e a dar aos bancos o poder de emprestar quantidades praticamente ilimitadas de dinheiro, mesmo sem ativos suficientes.
Na área da educação, teve lugar a revolução freiriana, aquela que iguala o professor ao aluno e que inocula a doutrina da “luta de classes” até mesmo em disciplinas como Física e Matemática. O resultado disso está na pior classificação mundial para o estudante brasileiro, que majoritariamente se forma nas faculdades sem saber ler e interpretar um texto e realizar as quatro operações, mas que já pode se orgulhar de ter algumas vezes chutado o traseiro de seus professores, estuprado algumas coleguinhas e fumado uns "tapas". O cume da montanha já foi alcançado, por recente campanha defendida pelo Ministério da Educação que ensina que o certo é escrever errado.
O que dizer então das drogas? Basta verificar como o governo intensifica o combate ao fumo comum e incentiva ao uso das drogas mais pesadas, chegando ao ponto mesmo de reconhecer a legitimidade da marcha pela legalização da maconha, com o garoto-propaganda Fernando Henrique Cardoso à frente, e de distribuir gratuitamente seringas e cachimbos para usuários de cocaína e de crack, sob pretexto de fazer uso de uma "política de redução de danos".
Liberação sexual total, não só despida de qualquer compromisso e responsabilidade como até mesmo persecutória a quem os defenda; entrega às drogas, sem limites; desrespeito a toda autoridade constituída e à elite da sociedade; gastança desenfreada; extravasamento da natureza de cada um; analfabetismo útil. Vamos resumir: todas as propostas da esquerda, do socialismo, da social-democraica, do comunismo ou do progressismo, como se queira denominar esta corrente de pensamento, ou melhor, de anti-pensamento, pregam a mais completa e absoluta animalização do ser humano, em todas as esferas da vida. Deu pra perceber ou ainda não está claro? Como disse Jesus, são pelos frutos que se reconhece a árvore.
Talvez agora se torne mais compreensível entender a passagem na qual está escrito que Jesus liberta. Mas então, você vai dizer: o que pretendem, então, com isto? Basta olhar para o cavalo? Por que ele puxa a carroça? É porque ele não sabe...
Klauber Cristofen Pires, 21 Outubro 2011
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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