Aos poucos os "cumpanheiros" do idolatrado mestre estão caindo.
É a pura verdade. Entronizados por ele, apadrinhados por ele, abençoados por ele, mas quando levantada a pontinha do tapete, eis que emergem grandes e descarados patifes.
Aos poucos, talvez por excesso de confiança, as quadrilhas de malfeitores que sugaram o País nos últimos nove anos vão se desmantelando.
Ledo engano, não as gangues, que com codinomes de partidos políticos, prosseguem incólumes, mas pelo menos rolam as cabeças de seus “capos”. O novo corifeu designado pela alta cúpula do partido e endossado pelo desgoverno, sempre demora um pouco para se enturmar e, assim, a Nação perde menos dinheiro... por algum tempo.
O roubo institucionalizado pela ocupação de membros de um partido aliado em todos os níveis, este permanece, pois a substituição de alguns nomes, não estancará a patifaria; pois com novas experiências, novas artimanhas, os ladravazes ficarão mais cuidadosos.
A malandragem acontece em todos os níveis, por exemplo, vejamos aquele simples funcionário (que é do partido), e que engaveta a liberação de um pagamento, que segura no fundo de sua gaveta um processo que depende de despacho de superiores, até que os prejudicados, em desespero o procuram, pedindo pelo amor dos céus que libere os seus processos para o devido andamento, e o ladino funcionário, mediante módica propina atende. E isto acontece em vários patamares.
É logico que diante de tantas constatações, de que corre solta uma penca de maracutaias, provavelmente, em cada ministério ou autarquia, o mínimo que o povinho pode, é ficar cabreiro. Quer dizer que esta tchurma vem dando golpe há tanto tempo?
Uma cruenta realidade é a que a roubalheira naquele período corria solta, e se não aparecia, é por que havia uma cabeça-mor que, matreiramente (não vi, não sei, não estava), acobertava os deslizes sociais de seus “capos” (aloprados) subordinados. Acresça-se ao desfortúnio dos celerados, que uma parcela da mídia, aquela mais consciente e não cooptada, resolveu fazer o que os órgãos para tanto destinados não fazem, isto é, investigar.
Acumulam-se no período pós-cretinice institucionalizada, além das constatações citadas, o destempero dos larápios ideológicos, que imunizados contra a possibilidade de serem descobertos e acusados, provavelmente, abriram a guarda, e roubaram tanto e com tal descaramento, que fingir não ver, e negar a roubalheira, não foi mais o suficiente para esconder tanto descalabro.
No andar da carruagem, breve todos os ministros endossados pelo antigo presidente estarão definitivamente expurgados do desgoverno.
Orlando é o sexto a cair em dez meses do desgoverno Dilma, depois de Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Nelson Jobim (Defesa), Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo). Com exceção de Jobim, que criticou o governo diversas vezes, todos os titulares deixaram o cargo após acusações de corrupção. Sem esquecer a Erenice.
A dúvida é se um dia, teremos o chefe da quadrilha devidamente reconhecido como meliante número um. O “capo” de todos os “capos”.
Nós sabemos que o homem é vaidoso, e poderá num futuro próximo vangloriar-se de ser o maior patife que já apareceu na face deste imenso Brasil.
Sim, o título não é para qualquer um. Só mesmo um portentoso e imbatível cretino poderá atingir os píncaros desta glória. Ele poderá ser galardoado com Doutor Honoris Causa em Demagogia e Populismo no mais proeminente grau. Uma espécie de Macunaíma falastrão.
Não custa sonhar de que breve a realidade se esborrachará na cara desta Nação, e o fabuloso embromador será acusado de ter institucionalizado a mentira, a desonestidade e a impunidade, e mergulhado este País numa formidável falta de vergonha.
Brasília, DF, 29 de outubro de 2011.
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário