O recente brutal assassinato a sangue frio do filho de um artista o fez mais uma das 150 ou mais vidas que se perdem todos os dias no país pela falência da segurança pública e pela impunidade de bandidos, principalmente, dos seus fiadores, os corruptos que são os beneficiários diretos do roubo bilionário que desvia o dinheiro que deveria ser utilizado para o cumprimento das obrigações sociais do poder público. A diferença é que esse é filho de um famoso que leva um hipócrita de governador a visitar seu pai. Os outros continuarão sendo desconhecidos em seus túmulos, testemunhando, em outra dimensão, o sofrimento de suas famílias, quase todas abandonadas à própria sorte.
Se algum cientista social quiser utilizar fundamentos científicos, sociológicos ou filosóficos para explicar como uma nação de quase 200 milhões de habitantes se tornou um Paraíso dos Patifes - sem uma verdadeira revolução armada na linha de uma guerra civil - vai morrer na praia, perdido nas suas visões acadêmicas do assunto, sem conseguir conectar os nós esclarecedores dessa teia corrupta e genocida que controla o país.
Desde o seu descobrimento que nosso país, inicialmente depositário de todo tipo de ladrão, corrupto, e explorador da riqueza dos outros, vindos de além-mar, vem desenvolvendo sua genética da desonestidade como valor fundamental de sobrevivência social.
As esquerdas “comunistas”, corruptas e genocidas, quando começaram a perder seus mercados preferenciais em outros continentes, pela rigorosa falência de seus modelos sociais utópicos na teoria do igualitarismo social, mas realistas na utilização da degeneração moral da sociedade como uma base de um projeto de poder permanente, e pelos efeitos “renovadores” de duas grandes guerras, passaram a olhar com mais atenção o continente latino americano, pelo inteligente reconhecimento que nas suas raízes apodrecidas como sociedades ignorantes e corruptíveis, vítimas de governos lacaios de oligarquias e burguesias corruptas e aproveitadoras da ignorância das massas, poderiam ser visualizadas os espaços necessários para sedimentar as sementes de um novo movimento de corrupção comunista para aparelhar os poderes públicos do lado de cá como pilares de domínio do resto das sociedades.
No caso do Brasil, os incontáveis escândalos de corrupção ao longo dos últimos 10 anos, que já desviaram dos cofres públicos mais de 700 bilhões de reais, sem contar a sonegação direta praticada pelo setor privado, demonstram, com total clareza, que o PT, com um discurso pré-eleitoral de quem iria resgatar a ética e a moralidade do poder público, não somente permitiu seu aprofundamento quase sem retorno, mas, o mais grave, deixou que fosse estruturada uma teia de corrupção – uma verdadeira máfia – dentro do Governo Federal que espalhou seus tentáculos por todo o país dentro dos poderes públicos estaduais e municipais.
Enquanto a máfia siciliana distribuía o terror fuzilando seus inimigos, a máfia petista dominou e domina seus inimigos e compra novos amigos com algo que nos tempos modernos se tornou mais poderoso do que balas revolucionárias: o suborno dos canalhas esclarecidos e o domínio das massas pela distribuição gratuita da ignorância e pelo suborno do assistencialismo comparador de votos.
O ponto de partida é o domínio e o aparelhamento da Justiça e a corrupção dos poderes de polícia. O resto é consequência.
A situação se tornou tão grave que, qualquer corrupto descarado, verdadeiros pulhas, para perderem suas funções se faz necessário uma autorização dos líderes gangs (as “famílias” da corrupção) com uma plena concordância do chefe maior, que é o verdadeiro presidente do país. A própria presidente da República, que apenas está presidente, foi tornada refém desse submundo porque investiu na sua ambição de perseguir de forma implacável as Forças Armadas, se transformando de cúmplice da teia da corrupção, em apadrinhada vitoriosa, no mais recente estelionato eleitoral do país.
O PT quando assumiu o poder não tinha um projeto alternativo para o Brasil e sim um projeto definitivo do aparelhamento total do poder público pelos partidos da base política mais sórdida da história do país.
A Carta aos Brasileiros deveria ter como introdução a frase: Prezados idiotas e imbecis cidadãos.
Paulatinamente, e meticulosamente, instituições públicas e privadas foram sendo subornadas de todas as formas possíveis, ao mesmo tempo em que o assistencialismo de redistribuição de renda para a compra dos votos dos ignorantes fez de mais da metade da população do país marionetes de políticos inescrupulosos praticantes por excelência de estelionatos eleitorais.
A falência planejada do processo educacional e cultural foi e continua sendo o pano de fundo para fortalecer a incapacidade da sociedade para construir uma consciência coletiva não manipulada, e se agregar para lutar contra o fascismo ditatorial civil que já controla o país.
Nesse cenário, para nos livrarmos do triste destino da falência de um projeto de um país promissor deixado pelo Regime Militar nas mãos dos civis canalhas, para ficar na direção de um país atrasado e dominado pela corrupção – um verdadeiro Paraíso de Patifes – somente as classes mais esclarecidas, participante dos segmentos mais expressivos e de maior poder na formação de opinião e entendimento, poderiam ter revertido esse quadro – e ainda podem.
Para nossa desgraça foi justamente essa classe de apátridas – os esclarecidos canalhas – que se uniram aos líderes das gangs da corrupção para levar todas as vantagens financeiras e imorais possíveis.
Resumindo, o histórico DNA da desonestidade formadora de classes, a falência educacional e cultural das massas, e o suborno dos canalhas esclarecidos, são os grandes e maiores responsáveis por tudo de errado que acontece no país e que continuara impondo aos cidadãos uma extorsão tributária sem controle para pagar a conta do suborno da manutenção do castelo de cartas da nobreza da corrupção que se instalou no bunker do Planalto Central.
O PT não é causa, mas apenas o efeito de mais de cinco séculos de exploração de uma sociedade pelos FDP da corrupção e da prevaricação, que vêm dominando os poderes públicos durante nossa triste história.
O único período que conseguimos controlar essa gente sórdida foi durante o Regime Militar pós 1964, que cometeu o gravíssimo erro – entregou um sonho quase realizado de uma grande nação nas mãos de bandidos – de não ter se transformado uma ditadura de verdade e não ter tido a coragem de soterrar todos aqueles que hoje, comunistas e fascistas ricos e poderosos, estão destruindo o presente e o futuro do nosso país, com a plena concordância das oligarquias e das burguesias de ladrões que são os fiadores dessa traição à nossa Pátria.
Durmam em paz e que o inferno os receba de braços abertos seus FDP da corrupção e da prevaricação.
Geraldo Almendra
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário