A liberdade dos condenados da Câmara
Existem nada menos do que 15 condenados à prisão soltos, que continuam a exercer seus mandatos parlamentares na Câmara Federal, sendo que, pasmem, alguns ainda legislam em causa de sua própria corrupção.
Eis quatro deles:
Natan Donadon (PMDB-RO). Em abril de 2011 foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal – STF a 13 anos e quatro meses de prisão por crime de desvio de dinheiro público peculato. Por pura chicana entrou com recurso, apenas para postergar o cumprimento da sentença;
Asdrúbal Bentes (PMDB-PA). Em setembro de 2011, condenado pelo STF a três anos e um mês, por realizar procedimentos de esterilização cirúrgica em troca de votos. A defesa se prepara para apresentar recursos e adiar a aplicação da pena;
Anthony Garotinho (PP-RJ). Condenado por formação de quadrilha a dois anos e seis meses de reclusão pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, a pena foi revertida em serviços comunitários e proibição de assumir cargos públicos. Enquanto recorre exerce o mandato.
Paulo Maluf (PP-SP). Responde a mais de 20 processos. Apesar dos pedidos de prisão contra ele, apenas um foi acatado em 2005. Enquanto escapa da justiça brasileira, o deputado precisa permanecer no País para não ser preso pela Interpol.
Dados do Prosa e Política.
Por Ricardo Froes
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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