Criada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1999, Comissão de Ética Pública é um órgão colegiado que fiscaliza a falta de lisura nas ações do poder público.
O órgão tem um poder de ação limitado. Apesar de poder aplicar censura ética, fazer advertências e sugerir demissões, não pode demitir os acusados.
A primeira ação dos colegiados foi a elaboração do Código de Conduta da Alta Administração Federal. A Comissão tem um quadro de funcionário enxuto. São sete colegiados, entre eles estão José Paulo Sepúlveda Pertence e o Padre José Ernanne Pinheiro.
O trabalho e feito em regime voluntário, são garantidas apenas as despesas com locomoção, alimentação e hospedagem.
O primeiro pedido de demissão de Carlos Lupi feito pela Comissão de Ética foi em 2007. Na ocasião, ele se recusava a optar entre o cargo de ministro do Trabalho e a presidência do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Lupi acabou deixando a presidência do PDT.
Em 2011, os colegiados aplicaram uma censura ética ao ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, após a denúncia de que seu apartamento era alugado em nome de uma empresa fantasma.
As denúncias contra o ex-ministro dos Esportes, Orlando Silva, ainda estão sendo investigadas. O processo contra Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura, foi arquivado.
Fonte: O Globo, dezembro 2, 2011
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
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