O comentarista Paulo Solon acusa Cristo de omissões (!?) referentes à escravatura e igualdade das mulheres! Em outras palavras, Jesus para ele foi como se tivesse vivido no início do século passado, e não há dois mil anos! Que desejo poderoso de mudar o curso dos acontecimentos ao seu bel-prazer, pouco se importando com a veracidade do que apregoa.
Quanto às mulheres, um dos maiores gestos e demonstrações de coragem e defesa da igualdade delas para com os homens foi durante ao início de um apedrejamento, em razão da acusação de traição. A célebre expressão de Cristo, “quem jamais pecou que atire a primeira pedra”, serve como um libelo e ode às limitações do ser humano, às suas fragilidades, às tentações que estamos sujeitos em nossas vidas, tanto para homem quanto à mulher.
Sobre a escravidão, Jesus abordava o vínculo e dependência espirituais como a mais grave. O “Sermão da Montanha” é uma das peças filosóficas mais importantes já produzidas, que os ateus não entendem, claro, onde todas as aflições humanas são ali contempladas na forma de como conviver com elas.
À época de Cristo, a sodomia era crime, uma desonra aos corpos em si mesmo. Mas Ele jamais os condenou, basta ler o Novo Testamento. A questão do homossexualismo transcende simplesmente ao aspecto físico, adentrando no terreno psicológico e na própria tendência advinda da geração, conforme dizem os estudos mais avançados a respeito.
Não é doença, e como se trata de um ser humano, indiscutivelmente merece respeito e educação de todos nós. Não creio que o “casamento” entre homossexuais seja evolução, mas uma forma de se oficializar uma relação como qualquer outra. E, na razão direta que se deve aceitá-los normalmente, também devem ser acatadas as opiniões contrárias a este enlace, ou os direitos não serão iguais.
Se nada deve ser feito para que os ofenda – e eu concordo absolutamente com esse comportamento -, a relação heterossexual também deve ser preservada e enaltecida, haja vista que essa segue o seu curso natural entre homem e mulher, macho e fêmea, e não é por nada que esta é a única forma à disposição para que se preserve a espécie humana!
Se o homossexualismo é aproximação entre pessoas do mesmo sexo, próprio do ser humano, a heterossexualidade transcende nossas limitações e nos coloca na condição mudar a nossa história com os filhos gerados em consequência do sexo entre pessoas diferentes, a terra e a semente, a nossa continuidade neste mundo. Somente assim existem os Francisco, Paulo, José, Luíz, Carlos, Antônio, Siomara, Viviane…
Se a idéia é a confrontação, casamentos unissexuais serão o fim da nossa raça, razão pela qual a evolução deve ser prestigiada quando dá seguimento ao aperfeiçoamento, e não ao seu desaparecimento. Ainda bem que alguns conceitos ou conclusões mais apressadas se equivocam nas suas próprias definições e “o resto petrificado de uma outra era” ainda perdure, Graças a Deus!
27 de março de 2012
Francisco Bendl
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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