"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 27 de março de 2012

PESSOAS NEFASTAS

QUANTO VALE UM SENADOR DA REPÚBLICA?


E UM MINISTRO DO PRÓPRIO DESENVOLVIMENTO?


ÚTEIS OBSERVAÇÕES AO PÉ DAS IMAGENS

Essas e outras perguntas mais complexas pairam como nuvens púmbleas na cabeça da República.
O que atemoriza o país e a nação é acomodar-se ao nefasto processo de corrupção, o que acaba por acontecer, quando a sucessão de escândalos é tamanha, que o crime fica banalizado e a Política apenas um modo de se "dar bem", de enriquecer, de se apropriar do poder em causa própria.

Funciona como os homicídios. São tantos os assassinatos, tamanha a impunidade, que a violência se torna apenas o risco que cada um de nós corremos. Deixa de ser um problema público, de uma sociedade.
Assim, sem mais nem menos, uma vida vale um celular, um relógio, ou alguns trocados. Ou até mesmo mata-se de graça...
Já não cobramos mais do poder público, porque não acreditamos mais no poder público, instituímos os nossos próprios meios de escapar da fúria.

A sociedade fica a mercê da estupidez violenta dos crimes, porque o poder público, e suas políticas de segurança inexistem, como resultado do descaso, da corrupção, das máfias que dominam o país.
Participamos com nosso quinhão de omissão; participamos votando em canalhas;
participamos com o nosso desinteresse pela Política, sem perceber o seu verdadeiro significado, sem nos darmos conta de que a nossa vida é política.
m.americo

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