"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 9 de março de 2012

RETROCESSO NO PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO GAÚCHO EXPÕE ESTELIONATO ELEITORAL DE 2010

A admissão do governo Tarso Genro, PT, de que poderá implantar o piso nacional do magistério, mas apenas no caso de revisão do Plano de Carreira, é a patética confirmação de que houve mesmo estelionato eleitoral em 2010.

É que Tarso e o PT, na campanha, com o apoio explícito do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul,, atacaram selvagemente a então governadora Yeda Crusius, por ter explicitado que só poderia implantar o piso nacional do magistério, mas apenas no caso de revisão do Plano de Carreira.

Uma entrevista da ex-Secretária da Educação, Mariza Abreu, explicou melhor o formato da enorme mentira eleitoral que enganou os eleitores do RS, mas não os dirigentes do Cpers, que agora se fazem de ressentidos e desentendidos.

Embora o governo possa recorrer, a recente decisão da Justiça Federal do RS, que o obriga a pagar o piso com a variação do Fundeb, encorpa o discurso da oposição. Além do efeito legal, a sentença tem fundamentos morais e éticos inatacáveis. É isso que vale.

09 de março de 2012
Políbio Braga

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