O Palácio do Planalto anunciou os sete integrantes escolhidos pela presidente Dilma Rousseff para compor a Comissão da Verdade. No dia 16 de maio, haverá a posse dos integrantes com a presença de todos os ex-presidentes da República: José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o Planalto, o “convite de todos os ex-presidentes é uma demonstração de que essa é uma comissão não de governo, mas de Estado”.
A OAB aplaudiu como “equilibrada” a escolha dos integrantes em uma prova que sua composição foi produto de acordo com os militares enquanto os próprios membros da Comissão saíram logo a declarar que “não temos poder de polícia” o que na prática significa o famoso “não vamos punir ninguém”.
O que está claro é que pelos membros indicados, todos ligados aos governos burgueses pós-ditadura comprometidos integralmente com a farsa da “transição democrática”, este engodo ficará conhecido na história como a “Comissão da Mentira” já que de fato, pelo acordo da burguesia com a alta cúpula das Forças Armadas, não investigará nada servindo apenas para protocolarmente a gestão da frente popular se livrar dessa tarefa pendende, resolvida pelos governos da centro-esquerda burguesa do continente latino-americano.
Em tese a “Comissão da Verdade” irá apurar os assassinatos políticos, tortura e atentados cometidos durante a ditadura militar (1964-1985) mas desde o seu nascedouro está impedida de julgar ou criminalizar os torturadores e assassinos políticos da ditadura, que são protegidos pela “Lei de Anistia” e pela interpretação vigente que acatou sua proteção aos chamados “crimes conexos”, ou seja, as atrocidades comedidas pelos gorilas.
Em nome da estabilização do regime, os autodenominados “setores progressistas” do governo, ligados aos movimentos dos direitos humanos, cederam diante da pressão dos generais e do STF para que não fosse revista a Lei de Anistia.
Diante desta completa impotência, os próprios ministros militares deram carta branca ao governo para a instalação da Comissão que não será da verdade, mas de mentirinha, um embuste montado para dar uma satisfação aos organismos internacionais, em especial à facínora OEA, que cobra do governo brasileiro uma manifestação pública em relação à matéria.
A “cobrança” da OEA, organismo imperialista responsável por apoiar golpes militares e invasões genocidas, por si só revela a necessidade de utilizar uma cobertura democrática para tentar dissimular suas próprias monstruosidades.
A verdade e a punição dos autores dos crimes cometidos pela ditadura militar somente será exposta com a abolição da Lei de Anistia para os torturadores e assassinos durante o regime que seguiu o golpe de 1964. Passa pela abertura imediata dos sinistros arquivos dos órgãos de inteligência dos militares de ontem e de hoje.
A criação de tribunais populares para julgar e condenar os militares assassinos é parte integrante de uma tarefa democrática transicional da revolução socialista para pôr a termo o Estado capitalista e seu aparato repressivo.
Somente a paciente construção de organismo de classe que aponte para a construção de um governo operário e camponês poderá revelar todos os arquivos secretos da repressão e punir os responsáveis pelas torturas e assassinatos cometidos no período do regime gorila.
A OAB aplaudiu como “equilibrada” a escolha dos integrantes em uma prova que sua composição foi produto de acordo com os militares enquanto os próprios membros da Comissão saíram logo a declarar que “não temos poder de polícia” o que na prática significa o famoso “não vamos punir ninguém”.
O que está claro é que pelos membros indicados, todos ligados aos governos burgueses pós-ditadura comprometidos integralmente com a farsa da “transição democrática”, este engodo ficará conhecido na história como a “Comissão da Mentira” já que de fato, pelo acordo da burguesia com a alta cúpula das Forças Armadas, não investigará nada servindo apenas para protocolarmente a gestão da frente popular se livrar dessa tarefa pendende, resolvida pelos governos da centro-esquerda burguesa do continente latino-americano.
Em tese a “Comissão da Verdade” irá apurar os assassinatos políticos, tortura e atentados cometidos durante a ditadura militar (1964-1985) mas desde o seu nascedouro está impedida de julgar ou criminalizar os torturadores e assassinos políticos da ditadura, que são protegidos pela “Lei de Anistia” e pela interpretação vigente que acatou sua proteção aos chamados “crimes conexos”, ou seja, as atrocidades comedidas pelos gorilas.
Em nome da estabilização do regime, os autodenominados “setores progressistas” do governo, ligados aos movimentos dos direitos humanos, cederam diante da pressão dos generais e do STF para que não fosse revista a Lei de Anistia.
Diante desta completa impotência, os próprios ministros militares deram carta branca ao governo para a instalação da Comissão que não será da verdade, mas de mentirinha, um embuste montado para dar uma satisfação aos organismos internacionais, em especial à facínora OEA, que cobra do governo brasileiro uma manifestação pública em relação à matéria.
A “cobrança” da OEA, organismo imperialista responsável por apoiar golpes militares e invasões genocidas, por si só revela a necessidade de utilizar uma cobertura democrática para tentar dissimular suas próprias monstruosidades.
A verdade e a punição dos autores dos crimes cometidos pela ditadura militar somente será exposta com a abolição da Lei de Anistia para os torturadores e assassinos durante o regime que seguiu o golpe de 1964. Passa pela abertura imediata dos sinistros arquivos dos órgãos de inteligência dos militares de ontem e de hoje.
A criação de tribunais populares para julgar e condenar os militares assassinos é parte integrante de uma tarefa democrática transicional da revolução socialista para pôr a termo o Estado capitalista e seu aparato repressivo.
Somente a paciente construção de organismo de classe que aponte para a construção de um governo operário e camponês poderá revelar todos os arquivos secretos da repressão e punir os responsáveis pelas torturas e assassinatos cometidos no período do regime gorila.
(Transcrito do blog da Liga Bolchevique Internacionalista)
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