As pesquisas indicam que o candidato François Hollande derrotará este domingo
o presidente Nicolas Sarkozy, tornando-se o primeiro socialista a assumir o
poder na França em duas décadas.
As últimas sondagens de intenção de voto mostraram, no entanto, uma pequena recuperação de Sarkozy, embora Hollande continue sendo o favorito.
A votação na França coincide com a eleição parlamentar na Grécia e poderá ser decisiva para definir o rumo da Europa, já que Hollande prometeu que tentará alterar a linha pró-austeridade -que tem a Alemanha como principal defensora- e reorientar a abalada zona do euro para uma política voltada ao crescimento econômico.
Sarkozy, o primeiro presidente francês da era moderna a ficar em segundo lugar no primeiro turno da eleição, terá de superar elevadas taxas de rejeição popular por causa de seu jeito duro.
Se ele vencer, será um acontecimento político depois de ter feito uma campanha turbulenta. Boa parte dos eleitores o culpa pelo persistente índice elevado de desemprego, de quase 10 por cento há um ano, e pela economia estagnada.
“Estou nervoso, ansioso pela vitória”, disse Hollande à Reuters TV.
Sarkozy fez um apaixonado apelo final aos 46 milhões de eleitores na sexta-feira e disse que a vitória dos socialistas poderia mergulhar a França – segunda maior economia da zona do euro – em déficits galopantes e alta dívida, como a Grécia.
As últimas pesquisas divulgadas, antes de entrar em vigor a lei que proíbe a mídia de publicar sondagens a partir da meia-noite de sexta-feira, mostravam que a vantagem de Hollande diminuiu de 10 pontos uma semana antes para 4 pontos percentuais diante de campanha eleitoral agressiva de Sarkozy.
“Tudo é possível”, publicou o jornal Libération, de esquerda, observando que, embora Hollande continue sendo o claro favorito, Sarkozy vinha se aproximando rapidamente nas pesquisas.
Daniel Flynn (Agência Reuters)
06 de maio de 2012
As últimas sondagens de intenção de voto mostraram, no entanto, uma pequena recuperação de Sarkozy, embora Hollande continue sendo o favorito.
A votação na França coincide com a eleição parlamentar na Grécia e poderá ser decisiva para definir o rumo da Europa, já que Hollande prometeu que tentará alterar a linha pró-austeridade -que tem a Alemanha como principal defensora- e reorientar a abalada zona do euro para uma política voltada ao crescimento econômico.
Sarkozy, o primeiro presidente francês da era moderna a ficar em segundo lugar no primeiro turno da eleição, terá de superar elevadas taxas de rejeição popular por causa de seu jeito duro.
Se ele vencer, será um acontecimento político depois de ter feito uma campanha turbulenta. Boa parte dos eleitores o culpa pelo persistente índice elevado de desemprego, de quase 10 por cento há um ano, e pela economia estagnada.
“Estou nervoso, ansioso pela vitória”, disse Hollande à Reuters TV.
Sarkozy fez um apaixonado apelo final aos 46 milhões de eleitores na sexta-feira e disse que a vitória dos socialistas poderia mergulhar a França – segunda maior economia da zona do euro – em déficits galopantes e alta dívida, como a Grécia.
As últimas pesquisas divulgadas, antes de entrar em vigor a lei que proíbe a mídia de publicar sondagens a partir da meia-noite de sexta-feira, mostravam que a vantagem de Hollande diminuiu de 10 pontos uma semana antes para 4 pontos percentuais diante de campanha eleitoral agressiva de Sarkozy.
“Tudo é possível”, publicou o jornal Libération, de esquerda, observando que, embora Hollande continue sendo o claro favorito, Sarkozy vinha se aproximando rapidamente nas pesquisas.
Daniel Flynn (Agência Reuters)
06 de maio de 2012
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