Lula, quem diria?, já consegue mentir em inglês, informou neste domingo The New York Times. Entrevistado pelo jornal americano, o ex-presidente que trata a língua portuguesa a pontapés proclamou a inexistência do “big monthly allowance”.
É assim que deverá identificar-se na alfândega, caso resolva baixar em Manhattan, nosso brasileiríssimo mensalão, marca fantasia da imensa roubalheira descoberta em 2005.
O falastrão que não desencarnou da Presidência decerto se acha muito esperto, registra o comentário de 1 minuto para o site de VEJA.
Na hipótese mais branda, deve achar muito ingênuos os ministros do Supremo Tribunal Federal que desde 2 de agosto perdem tempo com um escândalo que não houve.
E também acha que todos os leitores do mundo são perfeitas cavalgaduras. Brasileiros ou gringos, engolem qualquer mágica de picadeiro.
A entrevista deste domingo se junta ao acervo de declarações contraditórias, confusas ou sem pé nem cabeça que, somadas, escancaram um culpado à caça do álibi impossível.
O vídeo abaixo, por exemplo, alterna palavrórios despejados pelo então presidente Lula em 12 e 22 de novembro de 2009.
Dez dias depois de garantir ─ de novo ─ que a ladroagem apadrinhada pelo Planalto foi “uma tentativa de golpe contra o governo” federal, a metamorfose delirante admitiu ─ mais uma vez ─ que o PT “cometeu um erro”.
O mensalão, portanto, existiu mas não existiu. Pode ser isso e pode ser aquilo. Ou pode não ser nada.
Haja cinismo.
O falastrão que não desencarnou da Presidência decerto se acha muito esperto, registra o comentário de 1 minuto para o site de VEJA.
Na hipótese mais branda, deve achar muito ingênuos os ministros do Supremo Tribunal Federal que desde 2 de agosto perdem tempo com um escândalo que não houve.
E também acha que todos os leitores do mundo são perfeitas cavalgaduras. Brasileiros ou gringos, engolem qualquer mágica de picadeiro.
A entrevista deste domingo se junta ao acervo de declarações contraditórias, confusas ou sem pé nem cabeça que, somadas, escancaram um culpado à caça do álibi impossível.
O vídeo abaixo, por exemplo, alterna palavrórios despejados pelo então presidente Lula em 12 e 22 de novembro de 2009.
Dez dias depois de garantir ─ de novo ─ que a ladroagem apadrinhada pelo Planalto foi “uma tentativa de golpe contra o governo” federal, a metamorfose delirante admitiu ─ mais uma vez ─ que o PT “cometeu um erro”.
O mensalão, portanto, existiu mas não existiu. Pode ser isso e pode ser aquilo. Ou pode não ser nada.
Haja cinismo.
http://www.youtube.com/watch?v=8ad0wpwMGUI&feature=player_embedded
28 de agosto de 2012
Augusto Nunes
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