Na época de Franklin Delano Roosevelt (presidente de 1933 a 1945), famílias ainda viviam abrigadas debaixo de pontes e viadutos, em diversas localidades, como perto de Bakersfield.
Doentes e famintas. Crianças absolutamente desnutridas, com estômagos dilatados, eram uma visão comum nos campos poeirentos de migrantes que se situavam perto de gigantes e fartos pomares de frutas protegidos por guardas armados.
Crianças viviam com disenteria, inflamações internas, ou abertas, e vermes causados por águas infestadas. Mas a mensagem que circulava na época para os migrantes através das conções religiosas tinham o efeito de dizer que eles esperassem, que fossem humildes para serem recompensados na vida eterna.
Estavam lhes dizendo para aceitarem a fome, a indigência, a doença e a miséria. Estavam lhes pedindo que não lutassem, que não revidassem. Os socialistas ficaram ultrajados pelo fato de canções tão “inocentes” serem tão insidiosas nas igrejas, e fora delas, surgindo a rejeição do espíritualismo passivo Oriental e Cristão. (E também da proclamação idólatra da Família). E as pessoas que lutavam contra esse estado calamitoso eram membros do Partido Comunista.
Pela primeira vez então aconteceu um esforço para “americanizar” o pensamento que já vicejava no resto do mundo. Earl Browder liderava o Partido Comunista durante esse período. Browder anunciou claramente que “o Comunismo é o Americanismo do século vinte”, e o partido tentou se alinhar com o passado revolucionário representado por Thomas Jefferson, Thomas Paine e Abraham Lincoln, colocados no mesmo panteão de Marx, Engels e Lenin.
Ao mesmo tempo, Francisco Franco estava tentando derrubar o governo legítimo da Espanha com a ajuda de Hitler e de Mussolini. Exatamente como estão tentando derrubar hoje o governo legítimo da Síria com a proverbial ajuda de potências cristãs.
Em 1934 os Nazistas haviam triunfado na Alemanha. Em 1937 o Congresso das Organizações Industriais nos Estados Unidos (C.I.O. em inglês), que já contava com cerca de 4 milhões de adeptos, se associou cerradamente com o Partido Comunista.
Claro que a luta socialista contra o fascismo nos Estados Unidos não foi assim tão linear. Apenas como exemplo, cito o caso do conhecido líder trabalhista Tom Mooney, que estava sentado como Buda, mofando em uma solitária de San Quentin durante quase vinte anos, condenado que foi por ter plantado uma bomba que matou diversas pessoas durante uma Parada Cívica em São Francisco em 1916. Mooney foi solto em 1938 (ano em que os nazistas tentaram invadir a Rússia) pelo governador Culbert Olsen.
Imediatamente Mooney começou um tour, aliás brilhante campanha, pelas rádios da Califórnia. Na época, a União Soviética tinha que se proteger contra o fascismo. (Estará a Rússia atualmente na mesma situação?).
Dizem aluns historiadores que Franklin Roosevelt, até entã tido como herói, agora era um “vilão que tenta arrastar a América para uma guerra capitalista ao lado dos imperialistas britânicos”.
Stalin, como se sabe, declarou que faria pacto até com o diabo para proteger os interesses da União Soviética. As nações Ocidentais encaravam os excessos de Stalin em defesa do socialismo como algo natural em uma revolução ainda recente, jovem. Então houve o pacto Hitler-Stalin. Só que esse pacto particular com esse particular diabo soou como o paroxismo do cinismo. Houve uma hemorragia antifascista na América, especialmente por parte dos judeus.
Em vista da precária situação dos trabalhadores e da pressão antifascista, Franklin Roosevelt não podia ficar em cima do muro. Não poderia ficar como um aristocrata míope incapaz de compreender as coisas estranhas que ocorriam além dos jardins da Casa Branca. Todos conhecem o prosseguimento da história.
Henry Wallace, vice-presidente de Roosevelt, chamou o século vinte de “Século do Homem Comum”. Surgiu a mitologia do “povo” com o seu “realismo social”. O Popular Front foi considerado o mais suave “band wagon” em toda a história. Tratava-se de um movimento cultural e socialista.
O que poucos sabem é que Roosevelt estatizou tudo e deu força total aos sindicatos. Passou a ser um ídolo popular. Mas, mesmo assim, não foi poupado de críticas por haver levado o país à guerra, como a que se segue: “Odeio guerras do mesmo modo que Eleanor odeia, mas não estaremos seguros até que todo mundo esteja morto”.
Alguma semelhança com os dias atruais? Quando houve a grande aliança Soviética-Anglo-Americana contra o nazi-facismo, o Partido Comunista nem mais existia, de vez que os trabalhadores haviam adquirido direitos nunca antes imaginados. Hoje, nem pensar em aliança russo-anglo-americana. As cartas já são outras com o novo poderio asiático.
Doentes e famintas. Crianças absolutamente desnutridas, com estômagos dilatados, eram uma visão comum nos campos poeirentos de migrantes que se situavam perto de gigantes e fartos pomares de frutas protegidos por guardas armados.
Crianças viviam com disenteria, inflamações internas, ou abertas, e vermes causados por águas infestadas. Mas a mensagem que circulava na época para os migrantes através das conções religiosas tinham o efeito de dizer que eles esperassem, que fossem humildes para serem recompensados na vida eterna.
Estavam lhes dizendo para aceitarem a fome, a indigência, a doença e a miséria. Estavam lhes pedindo que não lutassem, que não revidassem. Os socialistas ficaram ultrajados pelo fato de canções tão “inocentes” serem tão insidiosas nas igrejas, e fora delas, surgindo a rejeição do espíritualismo passivo Oriental e Cristão. (E também da proclamação idólatra da Família). E as pessoas que lutavam contra esse estado calamitoso eram membros do Partido Comunista.
Pela primeira vez então aconteceu um esforço para “americanizar” o pensamento que já vicejava no resto do mundo. Earl Browder liderava o Partido Comunista durante esse período. Browder anunciou claramente que “o Comunismo é o Americanismo do século vinte”, e o partido tentou se alinhar com o passado revolucionário representado por Thomas Jefferson, Thomas Paine e Abraham Lincoln, colocados no mesmo panteão de Marx, Engels e Lenin.
Ao mesmo tempo, Francisco Franco estava tentando derrubar o governo legítimo da Espanha com a ajuda de Hitler e de Mussolini. Exatamente como estão tentando derrubar hoje o governo legítimo da Síria com a proverbial ajuda de potências cristãs.
Em 1934 os Nazistas haviam triunfado na Alemanha. Em 1937 o Congresso das Organizações Industriais nos Estados Unidos (C.I.O. em inglês), que já contava com cerca de 4 milhões de adeptos, se associou cerradamente com o Partido Comunista.
Claro que a luta socialista contra o fascismo nos Estados Unidos não foi assim tão linear. Apenas como exemplo, cito o caso do conhecido líder trabalhista Tom Mooney, que estava sentado como Buda, mofando em uma solitária de San Quentin durante quase vinte anos, condenado que foi por ter plantado uma bomba que matou diversas pessoas durante uma Parada Cívica em São Francisco em 1916. Mooney foi solto em 1938 (ano em que os nazistas tentaram invadir a Rússia) pelo governador Culbert Olsen.
Imediatamente Mooney começou um tour, aliás brilhante campanha, pelas rádios da Califórnia. Na época, a União Soviética tinha que se proteger contra o fascismo. (Estará a Rússia atualmente na mesma situação?).
Dizem aluns historiadores que Franklin Roosevelt, até entã tido como herói, agora era um “vilão que tenta arrastar a América para uma guerra capitalista ao lado dos imperialistas britânicos”.
Stalin, como se sabe, declarou que faria pacto até com o diabo para proteger os interesses da União Soviética. As nações Ocidentais encaravam os excessos de Stalin em defesa do socialismo como algo natural em uma revolução ainda recente, jovem. Então houve o pacto Hitler-Stalin. Só que esse pacto particular com esse particular diabo soou como o paroxismo do cinismo. Houve uma hemorragia antifascista na América, especialmente por parte dos judeus.
Em vista da precária situação dos trabalhadores e da pressão antifascista, Franklin Roosevelt não podia ficar em cima do muro. Não poderia ficar como um aristocrata míope incapaz de compreender as coisas estranhas que ocorriam além dos jardins da Casa Branca. Todos conhecem o prosseguimento da história.
Henry Wallace, vice-presidente de Roosevelt, chamou o século vinte de “Século do Homem Comum”. Surgiu a mitologia do “povo” com o seu “realismo social”. O Popular Front foi considerado o mais suave “band wagon” em toda a história. Tratava-se de um movimento cultural e socialista.
O que poucos sabem é que Roosevelt estatizou tudo e deu força total aos sindicatos. Passou a ser um ídolo popular. Mas, mesmo assim, não foi poupado de críticas por haver levado o país à guerra, como a que se segue: “Odeio guerras do mesmo modo que Eleanor odeia, mas não estaremos seguros até que todo mundo esteja morto”.
Alguma semelhança com os dias atruais? Quando houve a grande aliança Soviética-Anglo-Americana contra o nazi-facismo, o Partido Comunista nem mais existia, de vez que os trabalhadores haviam adquirido direitos nunca antes imaginados. Hoje, nem pensar em aliança russo-anglo-americana. As cartas já são outras com o novo poderio asiático.
Nenhum comentário:
Postar um comentário