Aline Leal Valcarenghi (Agência Brasil)
O Supremo Tribunal Federal (STF) vai realizar na próxima terça-feira uma audiência de conciliação para discutir a adoção de livros de Monteiro Lobato pela rede pública de ensino. O caso chegou ao STF por meio de um mandado de segurança apresentado pelo Instituto de Advocacia Racial (Iara) e pelo técnico em gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto. Ambos afirmam que a obra de Monteiro Lobato tem “elementos racistas”.
Em 2010, o Conselho Nacional de Educação (CNE) determinou que a obra “Caçadas de Pedrinho” não fosse mais distribuída às escolas públicas por considerar que ela apresentava conteúdo racista. O conselho apresentava trechos da obra para justificar o veto à obra:
“Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão.”
Em seguida, o Ministério da Educação (MEC) recomendou que o CNE reconsiderasse a determinação.
O conselho decidiu então anular o veto e indicar que as próximas edições do livro viessem acompanhadas de uma nota técnica que instruísse o professor a contextualizar a obra ao momento histórico em que ela foi escrita.
Com o mandado de segurança, o Iara pretende anular a última decisão do CNE. Eles pedem ainda a “imediata formação e capacitação de educadores” para que a obra seja utilizada “de forma adequada na educação básica”.
No mandado de segurança, eles afirmam que o livro “Caçadas de Pedrinho” é utilizado como “paradigma” e que essas regras devem nortear a aquisição, pela rede pública de ensino, de qualquer livro literário ou didático que contenham “qualquer forma de expressão de racismo cultural, institucional e individual”.
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RACISMO É ISSO AÍ
O Conselho Nacional de Educação que tenta censurar Lobato é o mesmo CNE que queria liberar o Kit Aids para todas as escolas do país. Esse “material escolar” ficou conhecido como “Kit Gay”, porque uma das ilustração, a bico de pena, mostra dois rapazes fazendo sexo anal, com cara de êxtase, enquanto o sexo papai-mamãe é exibido com a ilustração que mostra um casal como se estivessem dormindo um sobre o outro, sem a meno excitação, vejam que esse pessoal do MEC tem lá as suas preferências, vamos respeitar.
Falta agora proibirem “Tom Sawyer” e “Huckleberry Fiin”, sensacionais personagens infantis de Mark Twain, o romance “A Cabana do Pai Tomás”, de Harriet Beecher Stowe, exibida como novela no Brasil, o filme “E o vento levou…” e o clássico “A Escrava Isaura”, de Bernardo Guimarães.
E que ninguém comente a beleza do musical “Carmem Jones”, com Sammy Davis Jr. no papel de “Sporting Life”.
Como diz o genial cartunista Alpino, “estão querendo legalizar o racismo no Brasil…”
09 de setembro de 2012
Carlos Newton
Em 2010, o Conselho Nacional de Educação (CNE) determinou que a obra “Caçadas de Pedrinho” não fosse mais distribuída às escolas públicas por considerar que ela apresentava conteúdo racista. O conselho apresentava trechos da obra para justificar o veto à obra:
“Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão.”
Em seguida, o Ministério da Educação (MEC) recomendou que o CNE reconsiderasse a determinação.
O conselho decidiu então anular o veto e indicar que as próximas edições do livro viessem acompanhadas de uma nota técnica que instruísse o professor a contextualizar a obra ao momento histórico em que ela foi escrita.
Com o mandado de segurança, o Iara pretende anular a última decisão do CNE. Eles pedem ainda a “imediata formação e capacitação de educadores” para que a obra seja utilizada “de forma adequada na educação básica”.
No mandado de segurança, eles afirmam que o livro “Caçadas de Pedrinho” é utilizado como “paradigma” e que essas regras devem nortear a aquisição, pela rede pública de ensino, de qualquer livro literário ou didático que contenham “qualquer forma de expressão de racismo cultural, institucional e individual”.
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RACISMO É ISSO AÍ
O Conselho Nacional de Educação que tenta censurar Lobato é o mesmo CNE que queria liberar o Kit Aids para todas as escolas do país. Esse “material escolar” ficou conhecido como “Kit Gay”, porque uma das ilustração, a bico de pena, mostra dois rapazes fazendo sexo anal, com cara de êxtase, enquanto o sexo papai-mamãe é exibido com a ilustração que mostra um casal como se estivessem dormindo um sobre o outro, sem a meno excitação, vejam que esse pessoal do MEC tem lá as suas preferências, vamos respeitar.
Falta agora proibirem “Tom Sawyer” e “Huckleberry Fiin”, sensacionais personagens infantis de Mark Twain, o romance “A Cabana do Pai Tomás”, de Harriet Beecher Stowe, exibida como novela no Brasil, o filme “E o vento levou…” e o clássico “A Escrava Isaura”, de Bernardo Guimarães.
E que ninguém comente a beleza do musical “Carmem Jones”, com Sammy Davis Jr. no papel de “Sporting Life”.
Como diz o genial cartunista Alpino, “estão querendo legalizar o racismo no Brasil…”
09 de setembro de 2012
Carlos Newton
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