Revisitando velhos arquivos, surgiu um trabalho do Dr. J. Coleman intitulado “Diplomacy by Deception” (Diplomacia Fraudulenta), cujo Capítulo VII, TAVISTOCK AND "OPERATION RESEARCH'': UNDECLARED WAR, alinha o histórico das ações do Instituto Tavistock nos Estados Unidos da América a partir dos meados do século passado. É fácil entender a origem da submissão das nações ao internacionalismo dos capitalistas ou comunistas que disputam a hegemonia do império total.
O trabalho é fundamentado em documentos privados, arquivos do Senado, Conferências e Tratados Internacionais, Biografias, Leis, documentos do Museu Britânico, do Museu do Cairo, arquivos do British Foreign Office, obras de H.G.Wells, Bernard Shaw, Bertrand Russell, artigos da imprensa. Comenta ideias que vêm do século XVII até o ano de 1956. A guerra não declarada começou nos EUA. É uma porrada na moleira!
A estratégia guerreira desenvolvida pelo Instituto Tavistock, vem sendo aplicada sistematicamente entre nós, crédulos na possibilidade de uma nação brasileira, mas na realidade escravos do poder econômico e cultural do governo da Nova Ordem Mundial. O Instituto Tavistock nasceu nas dependências militares britânicas. Em 1921, o Major John Raelings Reese iniciou suas experiências.
Seus auxiliares e colaboradores diretos reuniam a nata internacional dos psicólogos e pensadores sociais: a chefia do estudo teórico inicial foi confiada ao Dr. Kurt Lewin, reunindo Eric Trist, W.R. Bion, H.V. Dicks e estudiosos da lavagem cerebral e engenharia social como Margaret Meade e seu marido, Gregory Bateson (ambos referenciados com os criadores da Programação Neuro Linguística, Bandler e Grinder, um ex agente da CIA) e Edward Bernays o pai da propaganda e fundador da escola de “relações públicas”.
O Major John Reese era um estudioso de Jacolliot, escritor francês que dizia textualmente em 1860: “a técnica de guerra psicológica é o conhecimento mais perigoso para moldar a opinião das massas, porque pode capacitar qualquer um para governar o mundo.” (Jacolliot em “Nove Homens Desconhecidos”, 1860). Quando os políticos britânicos decidiram solucionar os problemas econômicos deflagrando outra guerra, Reese foi destacado para utilizar como cobaias, 80.000 recrutas do exército britânico.
O projeto foi intitulado “Operação Pesquisa”. Visava a desenvolver a metodologia (logística) da administração da conduta e melhor uso dos recursos das forças de defesa. “Reese descobriu que, com a engenharia social vinha a grande necessidade de coleta e análise rápida da informação, para entender e antecipar-se, influindo sobre a opinião e escolhas, controlando assim os movimentos do público “inimigo.”
A palavra chave era economia entendida como “energia.” Em 1948, os Rockfellers encomendaram ao Instituto Tavistock um estudo sobre a economia americana e envolveram a Universidade de Harvard, para elaborar um modelo próprio. O Projeto de Pesquisa Economica da Harvard personifica todos os princípios de Reese, fundamentados no “Estudo sobre Segurança Cautelar em Inspeção de Bombardeios.” Reese afirmou que “quem não usa sua inteligência não tem maiores direitos que animais estúpidos. A escravidão econômica é essencial para manter a ordem e a classe dirigente pode assim colher os frutos produzidos pelo trabalho escravo.”
Em 1954, num encontro de estudos políticos, organizado pelo Clube dos 300, banqueiros, líderes do comércio e da indústria, economistas e funcionários públicos de alto nível ouviram de Robert McNamara: “Ou a taxa de natalidade baixa mais rapidamente, ou a atual taxa de mortalidade precisa crescer. Não existem outros caminhos. Na era termonuclear a guerra pode fazer isto muito rápida e decisivamente. A fome e as enfermidades são velhos controladores da população e nunca desapareceram da cena”.
Thomas Enders, um funcionário de alta posição no Departamento de Estado dos EUA, declarou: “Enquanto a população cresce, está fora de controle e precisa de um governo autoritário, até mesmo fascista... para reduzir a população rapidamente a guerra civil pode ajudar...” Era o tempo da guerrilha espalhada por todos os países da América do Sul, na Africa, na Ásia.
O Clube de Roma estabeleceu a elaboração de um projeto para a eliminação de 500 milhões da população “excessiva”. O plano “Global 2.000”, foi oficialmente aceito como parte das políticas dos EUA pelo presidente James Carter e ativado com a propagação do vírus da AIDS na África e no Brasil. O manual da metodologia Tavistock indica práticas medonhas, algumas que parecem inofensivas, são executadas com frequência sistemática e conhecidas entre nós.
“Os elementos das classes inferiores devem ser conduzidos sob controle total para obedecer desde a infância, o que deve ser completado pela qualidade mais medíocre da educação”. Tem mais: “Tecnicamente as crianças devem ser ‘orfanadas’ em creches controladas pelo governo. As classes inferiores devem ser treinadas para aceitar sua posição, logo que tenham oportunidade de fazer perguntas. A forma de escravidão que temos em mente é essencial para a boa ordem social, paz e tranquilidade.”
“Através do conhecimento dos nossos cientistas sociais, temos os recursos para descompor as opções e mobilidade dos indivíduos, manipulando e atacando suas fontes de energia (ganhos) e por tanto a força ou debilidade física, mental e emocional. Medindo os hábitos econômicos é absolutamente viável, através dos meios de ‘entretenimento’ criar eventos chocantes, combinados e necessários para controlar e subjugar a população. Quando falarmos na televisão, será na linguagem que uma criança de 10 anos entenda. Seguindo a sugestão a pessoa vai comprar o produto por impulso da próxima vez que for a uma loja.”
“Separar nações em facções tribais, mantém o esforço da população para sustentar-se, aflita com os conflitos, sem oportunidade de entender o que está acontecendo. A maneira simples de controlar o povo é mantê-lo desorganizado e na escuridão sobre os princípios básicos do sistema e ao mesmo tempo confuso e distraído com assuntos de pouca importância. Isto pode ser realizado com a promoção de programas de educação pública de baixa qualidade em matemáticas, lógica, desenho de sistemas e economia, desencorajando a criatividade técnica.
“Nosso método apela para os estímulos emocionais, incrementando o uso de amplificadores que induzem à auto indulgência, seja diretamente (programas de televisão) ou da propaganda, utilizando um contínuo (incessante) e implacável confronto emocional e ataque (estupro mental) através de uma constante barreira de sexo, violência, guerras, disputas raciais, tanto na mídia eletrônica como na impressa. Esta dieta constante pode ser denominada “ração de lixo mental”.
“É de fundamental importância a revisão da história e das leis submetendo a população à divergência, substituindo as necessidades pessoais por prioridades externas, construídas, fabricadas. A regra geral é tirar proveito na confusão. Quanto maior a confusão, maior o proveito. Um dos caminhos para realizar este objetivo é criar problemas e oferecer soluções”.
“É essencial dividir a população, manter a atenção dos adultos afastada da realidade, ocupando a mente com assuntos de menor importância relativa. Manter todos os grupos muito ocupados com um infinito número de assuntos e problemas, sem tempo de pensar claramente e aqui, nos confiamos no entretenimento que deve manter-se no nível da capacidade de uma criança do sexto grau.”
Isto é apenas uma pequena amostra das técnicas aplicadas pelos clubes de poder total internacionalista através de suas instituições que atuam acima e à margem de todas as constituições, impondo tratados através da ONU, ou usando ONGs para apontar “soluções” para os governos e para os cidadãos. Tudo é um instrumento de ensaio do Governo da Nova Ordem Mundial.
26 de novembro de 2012
Arlindo Montenegro é Apicultor.
Arlindo Montenegro é Apicultor.
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