Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
REFORMA POLÍTICA: EXEMPLO DO MAL QUE FAZ A POLITICAGEM
Entre a armação e a omissão
Querem um exemplo de politicagem que contribui para fazer esmorecer a crença dos cidadãos? Vejam a miséria que os petistas, sob o comando de Lula e José Dirceu, fizeram com a proposta de reforma política.
É evidente que ela é necessária ao país. Boa parte das barbaridades que existem no Congresso e mesmo no Poder Executivo deriva do sistema que temos.
O que fez, no entanto, Henrique Fontana (PT-RS), o relator, inspirado pelo Apedeuta e pelo “chefe de quadrilha”? Um texto com o propósito de eternizar no comando o seu próprio partido. Ele mandou o país e o futuro às favas e criou uma armadilha cartorial com o fito exclusivo de ampliar o poder do PT.
Os tucanos poderiam, de modo organizado, ter contestado a armação, propondo, então, um caminho alternativo. Na prática, o partido ignorou solenemente a questão. O único que se manifestou, abrindo, inclusive, um debate com Fontana em seu blog, foi José Serra.
Sim, ele é presidente do Conselho Político do PSDB, mas, claramente, falava em nome pessoal, não do partido. Ao contrário até: Serra tentou levar o tema do voto distrital para os seus pares e foi, digamos assim, desestimulado. Afinal, o PSDB já está em 2014, né?, sabem como é… Nunca é cedo demais para antecipar uma derrota…
O texto de Fontana acabou sendo bombardeado pelo PMDB, que, por sua vez, quer outra reforma, tão ruim quanto a do PT, mas diferente porque o privilegia…
Ora, não venham cobrar dos brasileiros indignados com as armações de uns e as omissões de outros que se comportem como cientistas sociais… As marchas não querem acabar com políticos. Querem que eles sejam responsáveis.
Por Reinaldo Azevedo
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