Seja você um cidadão brasileiro vivendo aqui ou no exterior; uma certeza é carregada com você aonde você vá: a corrupção é o maior mal do Brasil. A”lei de Gérson”, o “Primeiro o Meu” ou a “Ajudinha Por Baixo dos Panos” (na expectativa de escapar dos efeitos de uma lei); levam o brasileiro a tolerar e até assimilar a corrupção como um comportamento aceitável.
O grande problema, nos últimos vinte anos e mais notadamente na última década, o comportamento corrupto passou de algo escondido e camuflado a todo custo para algo orgulhosamente esfregado na cara dos “otários” que anseiam por um país mais justo para todos.
O corrupto de hoje ri do suicídio de Getúlio Vargas, causado “apenas” pela descoberta de suas atividades antiéticas e dos companheiros que renunciavam aos mandatos nos anos passados ao terem seus nomes listados em alguma matéria da imprensa.
O corrupto de hoje mostra claramente sua face hedionda. Ele se vangloria de sua canalhice e bate no peito com força renovada, ao ver seu nome exposto na imprensa. Preocupado apenas em manter suas fontes de lucro, o corrupto de hoje não foge. Ele abre um dossiê e grita que fará revelações. De imediato ele cria uma cerca protetora em torno de si formada pela união dos inúmeros rabos presos dos canalhas que o circundam.
O brasileiro assiste imóvel, alheio e impassível ao espetáculo dantesco das ameaças (veladas ou não) diante dos impotentes instrumentos legais (criados sob medida para a proteção dos corruptos e tolerados pela população ignorante e atrasada).
Enquanto no passado, ao ter seu comportamento exposto, o corrupto era imediatamente transformado em um pária e todos os “aliados” se afastavam dele, como se este fosse um portador de uma doença mortal e incurável, restando apenas o suicídio físico ou político como saída “honrosa” do lodaçal em que se enfiara. Hoje eles vagam como hordas pelos palácios de mármore e granito, vestidos com ternos caros e com os bolsos bem estufados.
Cantam hinos de louvor, os chamam de “Salvadores”, “Amigos dos Pobres”, “Grandes Líderes”, “Doutores Honoris Causa” e os classificam como “exemplares”. Hoje têm uma sanha muito maior por enriquecer a todo custo e o auxílio valoroso das instituições que deveriam caçá-lo.
O resultado disso é o genocídio de um povo que aplaude seus próprios executores, através do extermínio em massa nos hospitais superlotados e desaparelhados (graças ao desvio sistemático de 90% de tudo o que é aplicado na saúde).
Tudo é garantido pela formação de gerações incapazes de compreender a profundidade dos efeitos da corrupção e enganadas facilmente com esmolas e migalhas, pois os corruptos de hoje sabem a necessidade de uma massa refém permanente de políticas assistencialistas decidindo as eleições a seu favor e, assim, graças ao desvio sistemático de 60% de tudo que é investido na educação, as crianças são treinadas para exercerem sua cidadania como zumbis.
E o ciclo se fecha sem nunca ser quebrado.
Pense nisso.
visão panoramica
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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