Desculpem, mas não vejo de forma negativa o depoimento da jornalista Mírian Macedo, que confessou ter mentido ao declarar ter sofrido tortura no regime militar. Mesmo que quisesse, ela não poderia desqualificar os que foram verdadeiramente torturados.
Todos sabemos que houve muita tortura no período ditatorial. Mas existem torturados e “torturados”. Eu, aqui nesse Blog, já coloquei em dúvida a tortura sofrida pela nossa presidente Dilma Rousseff. Por que assim fiz? Porque o que se dizia e ela não desmentia é que passara três anos sendo torturada.
Eu argumento que ninguém aguenta 24 horas de tortura. E prosseguia perguntando: Como Dilma saiu da prisão toda “tranquila e serelepe sem nenhuma sequela”?
Na campanha presidencial, foi entrevistada pelo Datena. Ao ser perguntada se era verdade que passara três anos sendo torturada respondeu: “Três anos não, três meses”. Depois, em outra entrevista, disse que foram três semanas de tortura.
Seu marido, que fora deputado no Rio Grande do Sul, falando ao SBT disse: “Dilma entrou na prisão inteira e saiu inteira”.
Então, companheiros, cada caso é um caso. Torturas houve e muita. É só ver o caso do sargento Raimundo, no Rio Grande do Sul. Morreu sendo torturado e depois jogado no Rio Guaíba. Não entregou ninguém. Os torturadores foram identificados. E a punição qual foi? Ninguém sabe.
Antonio Santos Aquino
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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