"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 26 de novembro de 2011

NOTAS POLÍTICAS

SEM DEFESA

Contundente pronunciamento fez ontem o senador Alvaro Dias, da tribuna. Relacionou episodios de corrupçao na Esplanada dos Ministerios, com enfase para Trabalho e as Cidades. Não poupou o palacio do Planalto, sustentando a inexistencia de faxina no governo, mas “conivencia, complacencia e cumplicidade”.

0 singular é que, mesmo presentes, líideres do governo como Romero Juca e Renan Calheiros nem se tocaram. Preferiram referir-se as grandes mudanças economico-sociais verificadas no pais. A bancada do PT, então, alem de ficar calada, fez que nao ouviu nada …

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MAIS DOIS ESTADOS?

Dia 11 o eleitorado do Para decidirá, em plebiscito, se o Estado será dividido em tres, criando-se os estados do Tapajós e de Carajas.

A propaganda é grande, dos dois lados, mas não deixa de ser maldade transformar o Pará em Parazinho, pois ficaria com menos de um terço de seu territ6rio atual, apesar de manter a maior populaçao. 0 problema, na verdade, é que os dois novos estados, se criados, iriam indicar tres senadores cada um, mais dois Tribunais de Contas, duas Assembleias Legislativas, dois Tribunais de Justiça e duas novas capitais.

A pergunta que se faz é se o Pará dispõe de recursos para tanto, ou se, como em oportunidades anteriores, as despesas correrão por conta da Uniao …

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VIOLÊNCIA

Nao tem tamanho a onda de violência que assola o pais. A cada dia toma-se conhecimento de crimes os mais barbaros, atingindo crianças, familias e inocentes de todo tipo.

Conversavam a respeito diversos deputados e senadores, no cafezinho do Congresso, alguns ate defendendo a pena de morte e a prisao perpetua para autores de crimes hediondos. Ia passando o senador Demóstenes Torres, de larga tradiçao no Ministerio Publico de Goias, que deu solução mais 1ógica e menos traumatica: basta que os condenados a’ pena máxima prevista em nossa legislaçao, de trinta anos, cumpram integralmente suas sentenças, sem direito a qualquer beneficio…

Carlos Chagas

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