Eduardo Paes é um prefeito tão irresponsável que faz o carioca sentir saudades de Cesar Maia.
É impressionante o que está acontecendo no Rio de Janeiro. Temos um prefeito insano, com evidentes distúrbios mentais, e não aparece um psiquiatra para tratá-lo, ninguém chama uma ambulância, nada, nada. E assim Eduardo Paes continua despachando normalmente na sede da Prefeitura, assinando papéis, dando ordens e tudo o mais.
Enquanto Nero se divertia incendiando Roma, Eduardo Paes procura prazeres diferentes. Excita-se com a possibilidade de derrubar o gigantesco Viaduto da Perimetral, erguido há décadas pelo grande prefeito Marco Tamoio para desafogar o trânsito no Centro da cidade. No lugar do elevado, Paes está incentivando a construção de uma gigantesca via subterrânea, que, em sua santa ignorância, ele chama de “túnel”, ora vejam só.
Como foi criado e mora na Barra da Tijuca, o prefeito nem conhece direito o Rio de Janeiro. Nas últimas semanas, mandou fazer obras na zona portuária e criou um engarrafamento permanente na estratégica entrada do Centro do Rio, de enlouquecer qualquer motorista. Com a demolição do elevado, o trânsito ficará permanentemente engarrafado até Caxias ou Nova Iguaçu, no mínimo. Mas Paes não está nem aí, vai imitar Nero e tocar cavaquinho no farol da Barra.
Em entrevista à rádio CBN, ele pediu desculpas à população pelos transtornos causados pelas obras de revitalização do porto e também por outras frentes de trabalho, como a construção dos corredores expressos de ônibus Transoeste e Transcarioca. Para justificar engarrafamentos desnecessários, Paes voltou a usar a expressão de que “para fazer uma omelete, tem que se quebrar os ovos”. Quanta originalidade…
Suas soluções são geniais. Onde existe um elevado, passará a existir a via subterrânea que ele chama de “túnel”. O elevado será demolido pela Prefeitura, que não tem nem noção de quanto vai gastar. Mas o criativo Eduardo Paes já encontrou solução: “O valor ainda está sendo orçado, mas acredito que a despesa possa ser amortizada com a venda do concreto e do aço que sobrarem do desmonte”. Caramba, ele deveria ser nomeado para o Ministério da Fazenda, pois daria solução imediata para qualquer financiamento de obra.
Diante desse quadro, fica comprovado que se trata de um débil mental. A única solução para os cariocas seria retirá-lo da Prefeitura, na próxima eleição de outubro. Mas será muito difícil isso acontecer, porque o tresloucado prefeito tem apoio total do governador Sergio Cabral, da presidente Dilma Rousseff e de toda a base aliada. Fenando Gabeira já desistiu de enfrentá-lo nas urnas, Cesar Maia, também, os dois já anunciaram que serão candidatos a vereador.
Sinceramente, jamais pensei que fosse sentir saudade de Cesar Maia na Prefeitura do Rio. Foi ele quem inventou Eduardo Paes e o colocou na política, ao nomeá-lo administrador da Barra da Tijuca. O resultado aí está. A grande diferença entre os dois é que Cesar Maia assume que é maluco, entra em açougue para comprar sorvete e usa agasalho no alto verão, enquanto Eduardo Paes finge que é sadio e faz loucuras muito piores.
Carlos Newton
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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