"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

BALANÇA COMERCIAL: UM TOMBO DE 75%


BALANÇA COMERCIAL : SALDO POSITIVO DE 583 milhões de dólares. UM TOMBO DE 75% EM NOVEMBRO, frente aos 2,355 bilhões de dólares em outubro.

O superávit da balança comercial brasileira teve forte queda em novembro na comparação com outubro, em meio à desaceleração da economia e à crise internacional, registrando o menor saldo desde janeiro, informou nesta quinta-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Em novembro, o saldo ficou positivo em 583 milhõBaes de dólares, um tombo de 75,24 por cento frente aos 2,355 bilhões de dólares em outubro.

O resultado do mês passado veio de 21,774 bilhões de dólares em exportações e de 21,191 bilhões de dólares nas importações.

Das cinco semanas do mês, o saldo da balança foi negativo em três. Entre segunda e quarta-feira desta semana, por exemplo, houve déficit de 298 milhões de dólares.

Mas na segunda semana do mês passado as operações comerciais brasileiras tiveram um superávit de 1,575 bilhão de dólares, o que ajudou a manter o saldo do mês no campo positivo.

No acumulado do ano até novembro, as vendas externas superaram as compras em 25,971 bilhões de dólares. As exportações somaram 233,913 bilhões de dólares, enquanto as importações totalizaram 207,942 bilhões de dólares.

A economia brasileira vem dando sinais de esfriamento, devido principalmente ao agravamento da crise de dívida na zona do euro, que também já tem afetado a China, maior parceiro individual comercial do Brasil.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a comentar em outubro que a preocupação maior com a crise decorreria de uma desaceleração mais forte da China, o que poderia impactar o comércio externo brasileiro, conforme sugeriram os números de novembro. "Essa é a preocupação, porque aí sim nos afeta", disse Mantega na ocasião.

(Reportagem de José de Castro) Estado

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