Segundo Claudio Humberto, a decisão do Conselho de Ética Pública, que recomendou a demissão do ministro Carlos Lupi, não foi produto de “milagre” ou de mudança radical de atitude de um órgão marcado por decisões tardias e que mais parecem destinadas a colocar panos quentes em crises morais do governo. A decisão do Conselho de Ética Pública foi acertada previamente com o gabinete da presidenta Dilma Rousseff, por sua determinacão.
Ela não participou diretamente dos entendimentos, mas sim o ministro Gilberto Carvalho, chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, à qual a comissão é vinculada.
Tudo porque Dilma cansou de esperar que Carlos Lupi apresentasse sua exoneração, por isso a deliberação do Conselho de Ética se transformou em nova oportunidade de promover a saída do ministro.
Na noite desta quarta-feira, fonte do Palácio do Planalto informou que Dilma espera a carta demissionária do ministro antes de decidir sobre a recomendacão da Comissão de Ética Pública.
Nesse caso, os fins justificam os meios. Aliás, alguém sabia da existência desse tal de Conselho de Ética Pública?
Por Ricardo Froes
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
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"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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