Na pior posição da história, seleção brasileira fica entre as africanas Gana e Mali; péssimo resultado é uma combinação da falta de bons resultados recentes com o fato de a seleção não disputar as eliminatórias da Copa do Mundo
O Brasil piorou ainda mais sua colocação no ranking da Fifa, ao cair para a 22a posição nesta quinta-feira, ficando entre as seleções africanas Gana e Mali.
A péssima colocação brasileira é uma combinação da falta de bons resultados recentes, incluindo quatro empates nos últimos seis jogos, com o fato de a seleção não disputar as eliminatórias da Copa do Mundo, por ser a sede do Mundial de 2014.
Nos últimos dois anos a equipe disputou apenas amistosos, que valem menos pontos no ranking. Além disso, o Brasil não vence uma seleção de ponta do futebol mundial desde novembro de 2009, quando derrotou a Inglaterra sob comando do ex-técnico Dunga.
A seleção brasileira vai enfrentar a França no domingo, em Porto Alegre, no último amistoso da equipe do treinador Luiz Felipe Scolari antes do início da Copa das Confederações. A estreia brasileira no torneio será contra o Japão, em Brasília, no dia 15 de junho.
A nova edição do ranking da Fifa também trouxe problemas para a Ásia, cujo país mais bem posicionado é justamente o Japão, apenas na 32a posição. Coreia do Sul e Austrália são os dois outros times da confederação asiática no top 50.
Quatro times alcançaram suas melhores posições na história do ranking: Bélgica (12), Bósnia (15), Mali (23) e Albânia (38).
O Taiti, campeão da Oceânia, vai disputar a Copa das Confederações como o 138o time do mundo, após perder três posições. A equipe vai enfrentar Nigéria, Uruguai e a Espanha, que permaneceu na liderança do ranking.
Não houve mudanças entre os quatro primeiros colocados. Alemanha, Argentina e Croácia vêm atrás da seleção atual campeã europeia e mundial.
Veja os 10 primeiros colocados:
1. (1) Espanha
2. (2) Alemanha
3. (3) Argentina
4. (4) Croácia
5. (9) Holanda
6. (5) Portugal
7. (6) Colômbia
8. (8) Itália
9. (7) Inglaterra
10. (10) Equador
06 de junho de 2013
Por Brian Homewood, em Berna, Reuters
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