O movimento anticorrupção 31 de Julho - aquele que, de repente, demonstrou que a sociedade ainda pode ter dignidade - encerrou no dia 15, a votação no Facebook para escolha dos políticos que mais cometem “malfeitos” no País.
Quem ganhou o título de malfeitor do ano foi o perene presidente do Senado, o imortal Zé Sarney (PMDB). Ele recebeu notáveis 59,5% dos quase 7 mil eleitores virtuais. É o ganhador do prêmio Algemas de Ouro.
Na sua cola, com surpreendente diferença veio o ex-de tudo um pouco Zé Dirceu (PT), com consideráveis18,8%, já que não é nada na vida política, a não ser um reles e atabalhoado aprendiz do feiticeiro Golbery do Couto e Silva. Dirceu fica com o mim Algemas de Prata.
Na terceira colocação, representando a porção-mulher da politicagem nacional, surgiu impávida e colossal a deputada Jaqueline Roriz (PMN), com 8,4%. É dela o premio Algemas de Bronze.
Os trio deixou para trás os seis ministros do governo Dilma varridos ano passado por malfeitorias contumazes: Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi, Pedro Novais, ONGlando Silva e Carlos Lupi. Fora o alho, suas pandilhas, seus genéricos e similares.
A entrega do Troféu Algemas de Ouro está marcada para esta quinta-feira, no baile pré-carnavalesco “Pega Ladrão”. A festa a fantasia será no Clube dos Democráticos, na Lapa, velho reduto boêmio carioca.
O concurso dá assim prosseguimento, com os ares do velho jeitinho brasileiro, às manifestações contra a corrupção que começaram ano passado.
coroneLeaks
17 de janeiro de 2012
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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