O caudilho Hugo Chávez, desconsiderando procedimentos de repouso e pausa no trabalho, comumente indicados pelos médicos para pacientes que padecem de câncer e se recuperam da quimioterapia, passou mais um dia agitando-se em Caracas numa encenação burlesca que tenta sensibilizar a sociedade venezuelana, cindida entre "los rojos", vermelhos bolivarianos que formam a corriola que apóia o tiranete e aquele extrato social conseqüente que luta para recolocar a Nação no caminho democrático.
Autoproclamando-se "guerrilheiro do tempo", Chávez montou um verdadeiro circo para no final anunciar que embarca nesta sexta-feira à tarde para Cuba.
Como até hoje não se sabe com exatidão em que parte do corpo do caudilho foi extraído um primeiro tumor, e agora se submeterá a uma nova cirurgia para sacar o que confessou ser uma "lesão" que pode ser maligna, os venezuelanos vivem um clima de incerteza. Como o nível de transparência é zero, os rumores proliferam sem parar.
Há quem afirme que, caso Chávez não se convença de que precisa de repouso absoluto para combater o câncer com sucesso, poderá morrer. Seu estado de saúde é delicado. Mesmo assim, o caudilho se agarra ao poder de forma enlouquecida e afirma que continuará dirigindo o país até mesmo quando for apagado pela anestesia dentro do centro cirúrgico de um hospital cubano.
O próprio vice-presidente Elías Jaua se nega a assumir a presidência na ausência de Chávez.
E se pode notar que já foi montado um amplo aparato midiático para manter Chávez no ar, em que pese a gravidade de uma cirurgia para extirpar aquilo que pode ser um novo tumor, a indicar o aparecimento de metástase, segundo já foi noticiado na imprensa internacional. Supõe-se, também, que após a cirurgia o paciente poderá ser obrigado a submeter-se a novas sessões de quimioterapia seguindo-se a radioterapia, tratamentos que têm um efeito devastador.
Como a verdade continua trancafiada por Chávez, a usina de boatos esquenta. Mais ainda pelo fato de que a Venezuela estará, a partir desta sexta-feira, com a Presidência da República praticamente acéfala.
Chegou-se a cogitar a mudança da data da eleição presidencial marcada para o dia 7 de outubro deste ano.
Entretanto, segundo matéria do site do jornal O Globo, o reitor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Vicente Díaz, negou nesta quinta-feira que, por conta da saúde de Chávez, uma mudança na data das eleições presidenciais esteja em pauta.
— Não existe nenhum dispositivo jurídico ou legal que justifique uma mudança na data da eleição por conta da doença de um candidato — disse.
Segundo ele, o assunto nem chegou a ser debatido, e as eleições presidenciais estão mantidas para 7 de outubro.
Concluindo: a Venezuela, a rigor, já vive uma ditadura comunista, que Chávez designa como Socialismo do Sécuo XXI.
Se essa situação estivesse ocorrendo apenas na Venezuela já seria um alento.
Mas esta é na verdade verdadeira, sem retoques, a realidade de praticamente todo o continente sul-americano que obedece, através de seus tiranetes, as ordens emanadas do Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula e o próprio Hugo Chávez et caterva para dar a direção e a estratégia para a implantação do comunismo em todo o continente.
24 de fevereiro de 2012
aluizio amorim
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