"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 11 de fevereiro de 2012

GENERAL ESTAVA CERTO. A TRADIÇÃO DO EXÉRCITO É DE TRATAMENTO MODERADO CONTRA QUEM DESAFIA O PODER

A tradição de Exercito Brasileiro, quebrada somente durante a ditadura de 64, foi de tratamento moderado com os que desafiavam o poder, quando brasileiros. Caxias, seu Patrono, foi interpelado por que não usava contra os revolucionarios do Rio Grande do sul o mesmo rigor com que enfrentou os paraguaios. Respondeu: “São revoltosos, mas são nossos irmãos”.

A posição do General procurando dialogar com os grevistas; conquistando a sua confiança; desanuviando o clima de tensão que chegou a um ponto da população acreditar num confronto sangrento e ganhando um bolo de aniversario foi tomada em conformidade com a tradição do Exercito Brasileiro; agir com competencia sem o uso boçal da violencia.

No meu entendimento ele foi responsavel pelo não radicalização da greve juntamente com o Cardeal da Bahia. Fui defensor de presos politicos durante a ditadura de 64. O que me preocupa não é o acertado comportamento do General. O que me preocupa é quem determinou o deslocamento de quase 3 mil soldados do exercito, oriundos de 3 Estados da Federação, inclusive a tropa de elite dos paraquedistas, para colocá-los em confronto com o policiais que ocuparam a Assembleia Legislativa. Onde estavam os 20 mil soldados da Policia Militar que “não estariam em greve”, como afirmava o seu comandandante geral?

Depois de 64, o Exercito retornou aos quarteis para o exercicios de suas arduas atividades constitucionais. Tarefas que são muitas e, a exemplo da vigilância das fronteiras, exige enorme sacrifício pessoal dos militares.

O que me preocupa, pelo contrario, não é a posição do General que, reafirmo, foi inteligente. O que me preocupa é quem está procurando, mais uma vez, desviar o Exercito de suas funções contitucionais, para contrapô-lo ao povo fardado ou não? Mesmo numa situação por todos condenadas, como a ocupação da Assembleia Legislativa da Bahia. Especialmente quando o comando geral da Policia militar da Bahia dizia que 20 mil homens não tinham aderido à greve e, asssim, esta esmagadora maioria poderia garantir a tranquiliade da cidade e se encarregar da desocupação dos que, equivocadamente, ocuparam a a sede do Poder Legislativo do Estado.

Diz o ditado poular: jaboti não sobe em arvores. Se você enontrou algum no topo da arvore, ali foi colocado por alguém.

A tradição de Exercito Brsileiro, quebrada somente durante a ditadura de 64, foi de tratamento moderado com os que desafiavam o poder, quando brasileiros. Caxias, seu Patrono, foi interpelado por que não usava contra os revolucionarios do Rio Grande do sul o mesmo rigor com que enfrentou os paraguaios. Respondeu: “São revoltosos, mas são nossos irmãos”.

A posição do General procurando dialogar com os grevistas; conquistando a sua confiança; desanuviando o clima de tensão que chegou a um ponto da população acreditar num confronto sangrento e ganhando um bolo de aniversario foi tomada em conformidade com a tradição do Exercito Brasileiro; agir com competencia sem o uso boçal da violencia.

No meu entendimento ele foi responsavel pelo termino da greve juntamente o o Cardeal da Bahia. Fui defensor de presos politicos durante a ditadura de 64. O que me preocupa não é o acertado comportamento do General. O que me preocupa é quem determinou o deslocamento de quase 3 mil soldados do exercito , oriundos de 3 Estados da Federação, inclusive a tropa de elite dos paraquedistas, para colocá-los em confronto com o policiais que ocuparam a Assembleia Legislativa.

Onde estavam os 20 mil soldados da Policia militar que “não estariam em greve” como afirmava o seu comandandante geral? Depois de 64, o Exercito retornou aos quarteis para o exercicios de suas arduas atividades constitucionais. Tarefas que são muitas e, a exemplo da viligancia das fronteiras, exige enorme sacrifio pessoal dos militares.

O que me preocupa, pelo contrario, não foi a posição do General que, reafirmo, foi inteligente. O que me preocupa é quem está procurando, mais uma vez, desviar o Exercito de suas funções contitucionais, para contrapô-lo ao povo fardado ou não? Mesmo numa situação por todos condenadas, como a ocupação da Assembleia Legislativa da Bahia. Especialmente quando o comando geral da Policia militar da Bahia dizia que 20 mil homens não tinham aderido à greve e, asssim, esta esmagadora maioria poderia garantir a tranquiiade da cidade e se encarregar da desocupação dos que, equivocadamente, ocuparam a a sede do Poder Legislativo do Estado.

Diz o ditado poular: jaboti não sobe em arvores. Se voce enontrou algum no topo da arvore, ali foi colocado por alguém.

11 de fevereiro de 2012
Joaquim Inacio Santos Gomes

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