União desses três políticos é fundamental para SP e para o Brasil.
Embora tenha contra si a imprensa paulistana, como se nota por exemplo nessa matéria da Folha de S. Paulo, o ex-governador José Serra deverá ser mesmo o candidato do PSDB e vai papar a eleição.
Serra será candidato apoiado por duas máquinas gigantescas: o Governo de São Paulo e a Prefeitura da maior cidade do Brasil e uma das maiores do mundo.
Alia-se a isso o fato de que o PT costuma botar os pés pelas mãos em campanhas eleitorais. O setor de "inteligência" do Partido, que reúne os "aloprados", já deve estar atuando nos bastidores.
Transcrevo a matéria que é a manchete da Folhona neste sábado. Como sempre um jornal não a serviço do Brasil, mas dedicado de corpo e alma aos petralhas. Leiam:
O ex-governador José Serra decidiu entrar na corrida à Prefeitura de São Paulo e admite a possibilidade de se inscrever nas prévias convocadas pelo PSDB para definir o candidato do partido.
A decisão foi comunicada ontem ao governador Geraldo Alckmin após meses de indefinição no maior partido de oposição do país, que teme perder para o PT nas eleições deste ano a hegemonia política que tem em São Paulo.
Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab (PSD) se reuniram ontem à noite com o ex-governador em sua casa para discutir os detalhes do lançamento de sua candidatura.
Serra não quer que as prévias convocadas pelo partido sejam canceladas, para evitar o desgaste político que sofreria se fosse indicado candidato passando por cima do processo definido pelo PSDB.
As prévias estão marcadas para o dia 4, daqui a uma semana. Uma das possibilidades em estudo é o adiamento da disputa interna, para que Serra tenha tempo de entrar no processo partidário.
Quatro candidatos estão inscritos para participar das prévias do PSDB: os secretários estaduais de Cultura, Andrea Matarazzo, Meio Ambiente, Bruno Covas, e Energia, José Aníbal, e o deputado federal Ricardo Tripoli.
Alckmin começou a chamar ontem à noite os pré-candidatos para conversar. Aliados do governador acreditam que Matarazzo e Covas devem desistir da disputa. Aníbal e Tripoli têm dito que estão dispostos a manter suas candidaturas até o fim.
Na noite de quinta-feira, Serra disse a Alckmin que as prévias "devem ser respeitadas" e se mostrou "receptivo" à ideia de entrar na disputa, segundo pessoas familiarizadas com as negociações.
No encontro de ontem com Alckmin e Kassab, Serra confirmou a disposição de se candidatar e deixou claro que prefere disputar as prévias.
Serra, que no início do ano dizia não ter interesse em concorrer, mudou a conversa depois que Kassab começou a negociar seu apoio ao ex-ministro da Educação Fernando Haddad, do PT.
Serra queria ficar livre até as eleições de 2014 para se lançar mais uma vez à Presidência da República, mas seu espaço no partido diminuiu muito desde sua derrota para a presidente Dilma Roussef na eleição de 2010.
Mas a aproximação de Kassab com os petistas ameaçava deixar os tucanos isolados e Alckmin e outros líderes do PSDB passaram a trabalhar para convencer Serra a disputar a prefeitura.
Serra foi prefeito de São Paulo de 2005 a 2006, quando entregou o cargo Kassab, seu vice, e deixou a administração para concorrer ao governo do Estado, embora tivesse prometido ficar na prefeitura até o fim do mandato.
Kassab quer alguém do PSD como vice de Serra na chapa tucana agora, mas o ex-governador teme que isso o afaste do DEM, sigla com a qual o prefeito rompeu há um ano ao criar seu partido.
25 de fevereiro de 2012
Da Folha de São Paulo deste sábado.
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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