"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 25 de fevereiro de 2012

CHÁVEZ JÁ VINHA USANDO SONDA E COLETOR DE URINA ENTRE AS PERNAS, DURANTE EVENTOS DE LONGA DURAÇÃO

Depois de alimentar uma cadeia de televisão editada pela TV estatal que durou duas horas destinada a preparar sua partida para Cuba, Hugo Chávez finalmente embarcou para a capital cubana, onde deve se submeter a uma cirurgia para extrair aquilo que pode ser um novo tumor cancerígeno.

Como as questões ligadas à saúde de Chávez são conhecidas a conta-gotas, dado ao fato de que a transparência nas informações é zero, não se sabe até hoje com exatidão o órgão de seu corpo atacado pela câncer.
Mas vai ficando mais claro o fato de que o caudilho vermelho estaria com a saúde em frangalhos.
O jornalista venezuelano Nelson Bocaranda Sardi, já referenciado aqui neste blog, informa em sua coluna RunRunes, que quando Chávez fez aquela preleção de 9 horas ininterruptas na abertura dos Trabalhos da Assembléia Nacional, usou uma sonda e bolsas-depósito atadas às suas pernas. Por isso teve que permanecer o tempo todo de pé para permitir o fluxo da urina.

No texto de sua coluna, intitulado "Crônica de uma recaída anunciada", Bocaranda faz um flash-back do esquema montado pelo caudilho para transmitir a opinião pública nacional e internacional que estava completamente curado do câncer.

Relata que o fato de que a desistência de Chávez de operar-se em um hospital de ponta, moderno e com equipamento de alta tecnologia optando pelo precário sistema de saúde cubano, deveu-se ao fato de que só em Cuba confia no silêncio da própria equipe médica. O que aflige Chávez é o que os cirurgiões encontrarão ao abrir seu corpo - anota Bocaranda baseando-se em fonte médica.

No parágrafo final de seu artigo, Bocaranda destaca: "Enfim é um panorama nada alentador para quem deixou de lado todas as recomendações com o objetivo único de ganhar de nova a presidência em outro deste ano. A angústia, a ansiedade, a moléstia e a raiva que causaram no caudilho as eleições primárias incrementaram seu mal-estar.

Fevereiro 24, 2012
aluizio amorim

Nenhum comentário:

Postar um comentário