Para o governador pernambucano, a desigualdade regional é um freio ao desenvolvimento do País. “Temos que discutir o Brasil com um olhar diferenciado. Não é só no Nordeste que existe desigualdade. São Paulo também é, hoje, um dos centros onde estão latentes as desigualdades, assim como Minas”, disse.
O gestor ressaltou ainda que o Nordeste, por falta de uma política de desenvolvimento regional, continua sem ter uma participação importante na fatia do PIB. “Nada se alterou no País em relação a isso, a contribuição do Nordeste ao PIB. Estudos apontam que 53% do PIB estão concentrados em 54 cidades do Sudeste e Sul. [...] Se crescermos 1% só chegaremos à renda média nacional em 46 anos”, afirmou.
Para ele, o Nordeste tem pela frente o grande desafio de continuar sendo polo atrativo de investimentos. Citou o caso da refinaria de Suape e o novo polo automotivo de Suape. “Em 60 anos – disse o governador – o Nordeste só conseguiu atrair duas plantas automotivas. A nossa – a da Fiat – foi uma grande luta política, que o ex-presidente Lula (PT) nos ajudou e houve uma decisão arrojada da direção da Fiat”, disse.
O governador fez referências ainda ao seu modelo de gestão, destacando o deslocamento de indústrias da capital para o interior.
26 de fevereiro de 2013
Blog Magno Martins
Nenhum comentário:
Postar um comentário