Seguranças barram entrada e ofendem jornalista na Assembléia do Rio
O jornalista Sergio Caldieri divulgou, pelas redes sociais, o episódio ocorrido terça-feira, quando foi barrado na entrada da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Caldieri descreve o fato, na nota que reproduzimos aqui, na íntegra.
Na semana passada, fui na Alerj entregar um documento ao presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, Continentino Porto.
Ao entrar pela porta principal, uma segurança perguntou onde eu ia, respondi que era na Sala de Imprensa. Pediu um documento para comprovar se eu era jornalista. Mostrei a carteira da ABI, ela disse que estava vencida. Falei que a data estava vencida, mas eu não.
Deixou entrar para identificar no balcão ao lado. O detector de metais não apitou.
Nesta quarta-feira, dia 18 de abril de 2012, por volta das 16:30hs, fui encontrar o jornalista José Pereira da Silva, o Pereirinha, para entregar a lista das autorizações dos Conselheiros da Chapa Prudente de Morais, para a próxima eleição de 1/3 do Conselho Deliberativo da ABI, nos dias 26 e 27 de abril.
Mais uma vez, ao chegar pela porta da frente da Alerj, dois seguranças, perguntaram onde eu ia: Sala de Imprensa.
Ao passar pelo detector de metais, apitou, voltei, o gorila perguntou o que tinha na bolsa?
Abri a bolsa na frente de dois seguranças, tirei uma pão de centeio, perguntei se estava procurando armas ou bombas. Dei o pão para um deles, uma barrinha diet e um biscoito.
O pão ele disse que sabia o que fazer, naturalmente mandar para aquele lugar.
Aí esquentou né? Falei que era absurdo o que estavam fazendo, pois falei que era jornalista, que não bicheiro nem miliciano, que fosse, não seria revistado.
Fui na mesa para falar pelo telefone interno na sala de imprensa com Pereirinha, mas ele estava no plenário.
Enquanto estava tentando pelo celular falar com Pereirinha, um dos gorilas disse que eu desacatei a autoridade, que era para esperar lá fora, na calçada, pois eu seria preso se não fosse.
Falei que poderia prender, mas fiquei lá. O gorila mandou chamar pelo rádio mais seguranças, que eu estava causando problemas.
Vieram seis seguranças e mais a tal chefe de terno, que foi a mesma que tinha pedido meu documento na semana passada. Mas fiquei dentro, sem sair para calçada até Pereirinha chegar.
Depois, fui esperar fora, para entregar os documentos da ABI. Os gorilas queriam me prender, mandaram esperar fora da Alerj como se fosse expulso da Casa do Povo.
Praticamente expulso e quase preso. Este é o preço que um jornalista paga para entrar na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, com seus gorilas cabralinos arrogantes e autoritários.
19 de abril de 2012
Na semana passada, fui na Alerj entregar um documento ao presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, Continentino Porto.
Ao entrar pela porta principal, uma segurança perguntou onde eu ia, respondi que era na Sala de Imprensa. Pediu um documento para comprovar se eu era jornalista. Mostrei a carteira da ABI, ela disse que estava vencida. Falei que a data estava vencida, mas eu não.
Deixou entrar para identificar no balcão ao lado. O detector de metais não apitou.
Nesta quarta-feira, dia 18 de abril de 2012, por volta das 16:30hs, fui encontrar o jornalista José Pereira da Silva, o Pereirinha, para entregar a lista das autorizações dos Conselheiros da Chapa Prudente de Morais, para a próxima eleição de 1/3 do Conselho Deliberativo da ABI, nos dias 26 e 27 de abril.
Mais uma vez, ao chegar pela porta da frente da Alerj, dois seguranças, perguntaram onde eu ia: Sala de Imprensa.
Ao passar pelo detector de metais, apitou, voltei, o gorila perguntou o que tinha na bolsa?
Abri a bolsa na frente de dois seguranças, tirei uma pão de centeio, perguntei se estava procurando armas ou bombas. Dei o pão para um deles, uma barrinha diet e um biscoito.
O pão ele disse que sabia o que fazer, naturalmente mandar para aquele lugar.
Aí esquentou né? Falei que era absurdo o que estavam fazendo, pois falei que era jornalista, que não bicheiro nem miliciano, que fosse, não seria revistado.
Fui na mesa para falar pelo telefone interno na sala de imprensa com Pereirinha, mas ele estava no plenário.
Enquanto estava tentando pelo celular falar com Pereirinha, um dos gorilas disse que eu desacatei a autoridade, que era para esperar lá fora, na calçada, pois eu seria preso se não fosse.
Falei que poderia prender, mas fiquei lá. O gorila mandou chamar pelo rádio mais seguranças, que eu estava causando problemas.
Vieram seis seguranças e mais a tal chefe de terno, que foi a mesma que tinha pedido meu documento na semana passada. Mas fiquei dentro, sem sair para calçada até Pereirinha chegar.
Depois, fui esperar fora, para entregar os documentos da ABI. Os gorilas queriam me prender, mandaram esperar fora da Alerj como se fosse expulso da Casa do Povo.
Praticamente expulso e quase preso. Este é o preço que um jornalista paga para entrar na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, com seus gorilas cabralinos arrogantes e autoritários.
19 de abril de 2012
Sergio Caldieri é 1º Secretário do Conselho Deliberativo
da ABI e Diretor Juridico do Sindicato dos Jornalistas
da ABI e Diretor Juridico do Sindicato dos Jornalistas
Nenhum comentário:
Postar um comentário