Esperemos para ver qual será o próximo beneficiado.
Nilmário Miranda é um dos melhores quadros do PT. Talvez por isso mesmo, ele não seja ministro. Culto, calmo, preparado, é um político que honraria qualquer partido decente. Talvez por isso mesmo, ele não seja ministro, no meio de tantas inutilidades.
Pois como era de se esperar, Nilmário Miranda, atuando como relator na Comissão de Anistia, fez parecer negando a Bolsa-Ditadura ao agente duplo José Anselmo dos Santos, o Cabo Anselmo, e sua opinião foi acatada.
O cabo Anselmo liderou a revolta na Marinha, chegou a fugir e viver no exílio, inclusive em Cuba, onde recebeu treinamento de guerrilha. De volta ao Brasil, foi preso no início dos anos 70.
Em troca da liberdade delatou perseguidos políticos ao delegado Sérgio Paranhos Fleury, do Dops, incluindo sua namorada, Soledad Viedma, que acabou morta pela tortura.
Cooptado pelos órgãos de segurança, tornou-se agente duplo e sua atuação foi decisiva para desmontar grupos de resistência armada urbana à ditadura.
Em entrevista ao programa “Roda Viva”, em outubro do ano passado, disse que não se arrepende de nada do que fez, nem de ter entregado militantes à morte, assassinados em emboscadas armadas pelas forças de repressão.
O ex-militar estima ter contribuído para a morte de até 200 pessoas durante o período do regime militar. É um exagero monumental. Além de covarde, é também mentiroso e fanfarrão. Como já comentamos aqui, Anselmo merece apodrecer no inferno, é um ser desprezível e abjeto.
Quanto à Comissão de Anistia, melhor faria se revisse a maior parte dos benefícios concedidos a quem não merece, não sofreu perseguição alguma e até se beneficiou e fez carreira profissional ou política de “opositor à ditadura”. Como dizia Millôr Fernandes, ser contra a ditadura não pode ser encarado como “investimento”.
Pois como era de se esperar, Nilmário Miranda, atuando como relator na Comissão de Anistia, fez parecer negando a Bolsa-Ditadura ao agente duplo José Anselmo dos Santos, o Cabo Anselmo, e sua opinião foi acatada.
O cabo Anselmo liderou a revolta na Marinha, chegou a fugir e viver no exílio, inclusive em Cuba, onde recebeu treinamento de guerrilha. De volta ao Brasil, foi preso no início dos anos 70.
Em troca da liberdade delatou perseguidos políticos ao delegado Sérgio Paranhos Fleury, do Dops, incluindo sua namorada, Soledad Viedma, que acabou morta pela tortura.
Cooptado pelos órgãos de segurança, tornou-se agente duplo e sua atuação foi decisiva para desmontar grupos de resistência armada urbana à ditadura.
Em entrevista ao programa “Roda Viva”, em outubro do ano passado, disse que não se arrepende de nada do que fez, nem de ter entregado militantes à morte, assassinados em emboscadas armadas pelas forças de repressão.
O ex-militar estima ter contribuído para a morte de até 200 pessoas durante o período do regime militar. É um exagero monumental. Além de covarde, é também mentiroso e fanfarrão. Como já comentamos aqui, Anselmo merece apodrecer no inferno, é um ser desprezível e abjeto.
Quanto à Comissão de Anistia, melhor faria se revisse a maior parte dos benefícios concedidos a quem não merece, não sofreu perseguição alguma e até se beneficiou e fez carreira profissional ou política de “opositor à ditadura”. Como dizia Millôr Fernandes, ser contra a ditadura não pode ser encarado como “investimento”.
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