Já se passaram mais de 20 anos do desaparecimento de Luiz Carlos Prestes. Sua coerência com os ideais revolucionários a que dedicou toda sua vida, sem jamais se dobrar diante de interesses menores ou de caráter pessoal, sempre despertou o ódio dos donos do poder, levando-os à falsificação da História e das posições assumidas por Prestes para melhor poder caluniá-lo.
Mesmo após seu falecimento, Prestes continua a incomodar os poderosos deste país, com insistência aparentemente surpreendente, uma vez que se trata de uma liderança do passado, que não mais está disputando qualquer espaço político.
Presenciamos um esforço sutil, mas constante, desenvolvido através de modernos e possantes meios de comunicação, de dificultar às novas gerações o conhecimento da vida e da luta de homens como Luiz Carlos Prestes, cujo exemplo pode servir de inspiração aos jovens de hoje.
Atualmente tornou-se pouco convincente recorrer aos antigos expedientes para satanizar os comunistas: acusá-los de “comer criancinhas assadas na brasa”, de defender a “coletivização das mulheres”, de renegar a família, de desrespeitar as freiras, etc. etc.
Hoje os expedientes são outros, mais de acordo com os novos tempos. No caso de Prestes – o mais conhecido e o mais respeitado comunista brasileiro -, por tantos anos caluniado ou silenciado, uma nova tática de desmoralização foi adotada pelos grandes meios de comunicação, comprometidos com os interesses das classes dominantes.
Na impossibilidade de questionar sua reconhecida honestidade, assim como sua fidelidade aos princípios revolucionários por que sempre pautou sua existência, o novo expediente consiste na banalização de sua imagem.
Procura-se desviar a atenção do público do legado político e revolucionário de Luiz Carlos Prestes, chamando a atenção para aspectos de sua vida privada, tentando apresentá-lo apenas como um homem comum e inofensivo, que deixou, portanto de representar uma ameaça aos interesses do grande capital.
Assim foi há alguns anos atrás, com a ampla divulgação do filme “O Velho”, que apresentava Prestes como um comunista fracassado e dedicado apenas a cultivar roseiras.
Agora os inimigos de classe de Prestes e dos comunistas revolucionários que se alinhavam – e continuam se alinhando com suas posições revolucionárias – encontraram uma nova arma. Trata-se de um livro lançado pela sua viúva – um livro eivado de mentiras -, que, segundo a mídia que o tem divulgado, cumpriria o papel de “humanizar” a imagem do “Cavaleiro da Esperança”.
Não deixa de ser revelador dos objetivos inconfessáveis de tal “humanização” o fato dessa publicação ter um lançamento promovido pela Embaixada da Colômbia em Brasília.
O governo do Sr. Juan Manuel Santos – conhecido por ser a ponta-de-lança do imperialismo na América Latina, por ser um governo que permite a presença de 7 bases norte-americana em seu território, por ser um governo que tortura, faz desaparecer e promove o assassinato de milhares de comunistas e de democratas – patrocina o lançamento de um livro que pretende “humanizar” a imagem de Luiz Carlos Prestes!
Frente à nova arma que vem sendo empregada na tentativa de banalizar a imagem de Prestes, de esvaziá-lo do seu conteúdo revolucionário, é necessário que todos aqueles, homens e mulheres, comprometidos com a luta pelo socialismo em nossa terra, reforcem a vigilância de classe e contribuam para que o legado desse grande brasileiro se torne acessível aos jovens de hoje, aos futuros combatentes de amanhã.
Mesmo após seu falecimento, Prestes continua a incomodar os poderosos deste país, com insistência aparentemente surpreendente, uma vez que se trata de uma liderança do passado, que não mais está disputando qualquer espaço político.
Presenciamos um esforço sutil, mas constante, desenvolvido através de modernos e possantes meios de comunicação, de dificultar às novas gerações o conhecimento da vida e da luta de homens como Luiz Carlos Prestes, cujo exemplo pode servir de inspiração aos jovens de hoje.
Atualmente tornou-se pouco convincente recorrer aos antigos expedientes para satanizar os comunistas: acusá-los de “comer criancinhas assadas na brasa”, de defender a “coletivização das mulheres”, de renegar a família, de desrespeitar as freiras, etc. etc.
Hoje os expedientes são outros, mais de acordo com os novos tempos. No caso de Prestes – o mais conhecido e o mais respeitado comunista brasileiro -, por tantos anos caluniado ou silenciado, uma nova tática de desmoralização foi adotada pelos grandes meios de comunicação, comprometidos com os interesses das classes dominantes.
Na impossibilidade de questionar sua reconhecida honestidade, assim como sua fidelidade aos princípios revolucionários por que sempre pautou sua existência, o novo expediente consiste na banalização de sua imagem.
Procura-se desviar a atenção do público do legado político e revolucionário de Luiz Carlos Prestes, chamando a atenção para aspectos de sua vida privada, tentando apresentá-lo apenas como um homem comum e inofensivo, que deixou, portanto de representar uma ameaça aos interesses do grande capital.
Assim foi há alguns anos atrás, com a ampla divulgação do filme “O Velho”, que apresentava Prestes como um comunista fracassado e dedicado apenas a cultivar roseiras.
Agora os inimigos de classe de Prestes e dos comunistas revolucionários que se alinhavam – e continuam se alinhando com suas posições revolucionárias – encontraram uma nova arma. Trata-se de um livro lançado pela sua viúva – um livro eivado de mentiras -, que, segundo a mídia que o tem divulgado, cumpriria o papel de “humanizar” a imagem do “Cavaleiro da Esperança”.
Não deixa de ser revelador dos objetivos inconfessáveis de tal “humanização” o fato dessa publicação ter um lançamento promovido pela Embaixada da Colômbia em Brasília.
O governo do Sr. Juan Manuel Santos – conhecido por ser a ponta-de-lança do imperialismo na América Latina, por ser um governo que permite a presença de 7 bases norte-americana em seu território, por ser um governo que tortura, faz desaparecer e promove o assassinato de milhares de comunistas e de democratas – patrocina o lançamento de um livro que pretende “humanizar” a imagem de Luiz Carlos Prestes!
Frente à nova arma que vem sendo empregada na tentativa de banalizar a imagem de Prestes, de esvaziá-lo do seu conteúdo revolucionário, é necessário que todos aqueles, homens e mulheres, comprometidos com a luta pelo socialismo em nossa terra, reforcem a vigilância de classe e contribuam para que o legado desse grande brasileiro se torne acessível aos jovens de hoje, aos futuros combatentes de amanhã.
Anita Leocadia Prestes é professora do Programa de Pós-graduação em
História Comparada da UFRJ e presidente do Instituto Luiz Carlos Prestes.
História Comparada da UFRJ e presidente do Instituto Luiz Carlos Prestes.
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