A fixação das penas de José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoíno marcam o início do fim de um dos episódios mais tristonhos e funestos da política nacional: o Mensalão petista.
A tristeza fica por conta do sentimento de traição e de desespero deixado por esses canalhas corruptos em milhares de eleitores que esperavam do PT – e de seus integrantes – pelo menos um pouco da tão alardeada ética política da qual se diziam felizes e exclusivos proprietários.
Se já não fosse o bastante destruir as ilusões de uma geração inteira, que ansiava para a “esquerda ética” mudar a forma de fazer política em nosso país e destruir de uma vez por todas o poder hegemônico das oligarquias familiares que sempre dominaram o cenário político, o PT se transformou em um abrigo de ladrões e usou a boa fé de milhões de pessoas para unir-se a essas mesmas oligarquias e roubar o Tesouro Nacional da forma mais aviltante possível. Ao mesmo tempo, lançou a política nacional de volta ao século XIX e ressuscitou o pernicioso “toma lá, dá cá” aplicando-o de forma mais intensa e muito mais prejudicial do que no passado, elevando-o a “estado da arte”.
Não satisfeito com isso, deixou de fazer as reformas que importavam e eram extremamente necessárias para vender ilusões de riqueza pasteurizada e bancadas com esmolas do erário público, com o único objetivo de criar uma massa de escravos que lhe permitisse se perpetuar no poder.
Hoje, deixamos de ser autossuficientes em petróleo e voltamos a importar cada vez mais do precioso (e caro) líquido, sustentamos republiquetas de segunda que sugam nossos recursos tão necessários para manter os “parceiros” petistas no poder indefinidamente em seus países, nossa indústria encolhe a cada dia e a infraestrutura do país cai aos pedaços e ameaça nos jogar em um caos que impedirá nosso desenvolvimento sustentável no futuro.
O país vive uma crise ética, moral e institucional nunca antes vista; as instituições republicanas, a liberdade de imprensa e de expressão estão sob constante ameaça e são atacadas a cada descoberta e divulgação de uma nova falcatrua petista (como o escândalo dos “jornais fantasmas”).
A gota d’água são as inúmeras “notas oficiais” expedidas pelo líder da quadrilha petista, o criminoso condenado José Dirceu, exortando a militância a se insurgir contra a mais alta corte da nação e alardeando ter sido condenado sem provas por um “tribunal de exceção”. Segundo ele, em sua última nota, sua condenação “agrava a infâmia e a ignomínia de todo esse processo”.
Ora, caro chefe de quadrilha José Dirceu, infâmia é sua postura arrogante de achar que os fins justificam os meios e que seus crimes deveriam ficar impunes porque o senhor estaria “acima da lei” por ter supostamente lutado contra a ditadura, quando na verdade sabemos que o senhor lutava para implantar outra ditadura aqui nos moldes experimentados em Cuba (onde, aliás, o senhor aprendeu todas as “artes” que pratica).
Ignomínia é ser obrigado a aturar a sua cara de pau e a de seus cúmplices quadrilheiros (além da direção de seu partido e demais membros) que se recusam a ver a sua condenação – e a dos canalhas que se uniram ao senhor – como uma depuração mais do que necessária da política nacional e se unem para falar barbaridades e imbecilidades sobre a corte máxima de nossa nação. É ser assaltado pelo temor de viver em um Estado que protege as elites partidárias de acordo com as conveniências políticas e as coloca acima das leis em detrimento do cidadão de bem, da ética e das boas práticas republicanas.
Ladrões e canalhas como o senhor e seus cúmplices devem apodrecer na cadeia e pagar duramente pela morte de milhares de vítimas inocentes, causadas pelos desvios das verbas tão necessárias ao país e aos brasileiros pobres, que foram parar em suas contas bancárias no estrangeiro ou nos cofres de seu partido.
Infâmia e ignomínia é que, ainda hoje no Brasil, muitos se iludem com a falácia e o discurso bem plantado dos marqueteiros e de políticos como o senhor, com muito pouco a mostrar além de um enorme desserviço a nação e ao povo brasileiro.
E você, o que pensa disso
16 de novembro de 2012
visão panorâmica
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