DESGOVERNO SÉRGIO CABRAL E A REGIÃO SERRANA
REPASSEMSerá
preciso dizer mais alguma coisa? Repassando a mais de uma centena de internautas
para contínuo reenvio na rede.
Defesa
Civil do município admite que não há como retirar em definitivo milhares de
pessoas que moram em áreas de risco. População está treinada para deixar
casas
Por Caio
Barbosa
Rio -
O temporal que fez deslizar toneladas de pedras sobre casas de Nova Friburgo, na
Região Serrana, mostrou que a cidade está preparada para soar sirenes e
desocupar imóveis em situações de emergência.
Pelo menos 230 foram interditados pela Defesa Civil. Mas o município reconhece que não consegue retirar em definitivo as milhares de pessoas que vivem atualmente em 40 áreas de instabilidade.
“Não temos como remover esses moradores nem como avaliar quantas pessoas vivem em locais de risco”, admite o coordenador da Defesa Civil de Nova Friburgo, coronel João Paulo Mori.
Pelo menos 230 foram interditados pela Defesa Civil. Mas o município reconhece que não consegue retirar em definitivo as milhares de pessoas que vivem atualmente em 40 áreas de instabilidade.
“Não temos como remover esses moradores nem como avaliar quantas pessoas vivem em locais de risco”, admite o coordenador da Defesa Civil de Nova Friburgo, coronel João Paulo Mori.
Pedras ameaçam rolar sobre mais casas em Três Irmãos,
em Nova Friburgo
Foto:
Alessandro Costa / Agência O Dia
Segundo
ele, o plano de emergência funcionou, pois não houve vítimas. A chuva deu trégua
nesta quarta-feira. No fim do dia, moradores começaram a voltar a suas casas, e
a cidade saiu do estágio de alerta para o de atenção.
Mas, de acordo com a Defesa Civil, muitas pedras estão soltas no alto do morro Três Irmãos e há risco de novos desabamentos. Segundo o Climatempo, há previsão de mais chuva para os próximos 15 dias na Região Serrana. Com isso, a Defesa Civil se prepara para ameaça de novos desmoronamentos até o fim de semana.
Nesta quarta-feira, equipes acompanhavam os moradores na volta para buscar pertences em casa. Tiveram cinco minutos para recolher objetos pessoais nos imóveis interditados.
Mas, de acordo com a Defesa Civil, muitas pedras estão soltas no alto do morro Três Irmãos e há risco de novos desabamentos. Segundo o Climatempo, há previsão de mais chuva para os próximos 15 dias na Região Serrana. Com isso, a Defesa Civil se prepara para ameaça de novos desmoronamentos até o fim de semana.
Nesta quarta-feira, equipes acompanhavam os moradores na volta para buscar pertences em casa. Tiveram cinco minutos para recolher objetos pessoais nos imóveis interditados.
“Consegui
pegar documentos e roupas. Estou muito assustada e preocupada. Não tenho para
onde ir”, disse a doméstica Maria Helena Carvalho, 44 anos, que ao ouvir as
sirenes, na terça-feira, foi para a Escola Municipal Lafayette Bravo, um dos 101
pontos de apoio da Defesa Civil.
Nesta quarta, técnicos da Força Nacional de Emergência vistoriaram os estragos em Nova Friburgo. Equipes dos Bombeiros e Defesa Civil permanecem em alerta em Trajano de Moraes, Teresópolis e Santa Maria Madalena.
Nesta quarta, técnicos da Força Nacional de Emergência vistoriaram os estragos em Nova Friburgo. Equipes dos Bombeiros e Defesa Civil permanecem em alerta em Trajano de Moraes, Teresópolis e Santa Maria Madalena.
Família deixa sua casa em Friburgo, onde casas foram
soterradas
Foto:
Alessandro Costa / Agência O Dia
Verba para prevenção foi bloqueada depois
de denúncias de corrupção
Quase dois anos depois da maior tragédia natural do país, moradores da Região Serrana
ainda aguardam obras de reconstrução da
cidade que nunca saíram do papel.
Nova Friburgo recebeu R$ 10 milhões de verbas federais, mas desvio de
Nova Friburgo recebeu R$ 10 milhões de verbas federais, mas desvio de
dinheiro público paralisou
obras emergenciais. Em toda a Região Serrana foram destinados R$ 540 milhões,
mas a verba foi bloqueada após denúncias de corrupção. Para os moradores ficou a incerteza e o medo de
uma nova catástrofe. “A prefeitura não faz nada. Estão esperando acontecer outra
tragédia”, critica a aposentada Iraci Mariano, 62 anos.
O lavrador Rogério Dutra, 28 anos, voltou nesta quarta-feira para casa para resgatar dois passarinhos e um cachorro. “Tenho fé que vou voltar para casa. Não tenho para onde ir”.
O lavrador Rogério Dutra, 28 anos, voltou nesta quarta-feira para casa para resgatar dois passarinhos e um cachorro. “Tenho fé que vou voltar para casa. Não tenho para onde ir”.
Em Teresópolis, risco e estado de
atenção
Teresópolis está em estado de atenção. Seis famílias tiveram que deixar suas casas por ameaça de desabamento. Os imóveis já tinham sido interditados, mas os moradores insistiam em ficar no local.
Durante o dia, houve a suspeita de que essas
residências haviam
sido saqueadas. A PM foi acionada, mas nada foi constatado. De terça-feira até
esta quarta, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Defesa Civil
registraram 15 pedidos de vistorias técnicas nos bairros de Santa Cecília, Fonte
Santa, Quinta Lebrão, Caleme, Pimentel e Rosário.
Em Trajano de Moraes, única cidade a registrar morte por causa das chuvas, o dia ontem foi de monitoramento. O corpo do lavrador Fabiano Luz Rodrigues, 27 anos, morador do Segundo Distrito, Visconde de Imbé, foi localizado.
Ele foi levado pela enxurrada por volta do meio-dia de terça-feira, quando saía de uma fazenda, onde estava com amigos, e seguia em direção ao Centro. O corpo dele foi encontrado a dois quilômetros do local onde havia desaparecido.
Em Trajano de Moraes, única cidade a registrar morte por causa das chuvas, o dia ontem foi de monitoramento. O corpo do lavrador Fabiano Luz Rodrigues, 27 anos, morador do Segundo Distrito, Visconde de Imbé, foi localizado.
Ele foi levado pela enxurrada por volta do meio-dia de terça-feira, quando saía de uma fazenda, onde estava com amigos, e seguia em direção ao Centro. O corpo dele foi encontrado a dois quilômetros do local onde havia desaparecido.
Funcionários da Defesa Civil acompanham moradores
liberados para ir até suas casas para tirar seus objetos
Foto:
Alessandro Costa / Agência O Dia
19 de novembro de 2012
Enviado
por CÉSAR ROMANO ANDRADE
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