Nos nove anos que o Partido dos Trabalhares exerce o poder, o país teve 4 ministros da Justiça:
Márcio Thomaz Bastos (1/1/2003 a 16/3/2007), Tarso Genro (16/3/2007 a 10/2/2010), Luiz Paulo Barreto (10/2/2010 a 31/12/2010) e José Eduardo Cardozo desde 1° de janeiro de 2011.
Márcio Thomaz Bastos (1/1/2003 a 16/3/2007), Tarso Genro (16/3/2007 a 10/2/2010), Luiz Paulo Barreto (10/2/2010 a 31/12/2010) e José Eduardo Cardozo desde 1° de janeiro de 2011.
O primeiro é um criminalista de qualidade indiscutível, todavia a forma como defende flagrantes bandidos, o faz cúmplice destes, portanto não era ilibado para exercer o cargo.
O segundo, um tolo exibido que certamente comeu muita merda escondido quando criança, deixou uma desagradável questão diplomática ao conceder asilo político a um assassino italiano.
O terceiro, funcionário de carreira no ministério, exerceu o cargo como tampão, haja vista que Genro havia renunciado para candidatar-se ao governo do Rio Grande do Sul.
O quarto chegou com a presidenta Dilma Rousseff, político profissional, tendo sido vereador paulistano e deputado federal. Vinha exercendo sua função discretamente, pouco se ouvia falar dele, até que, não se sabe por que motivo resolveu jogar bosta, de pá, no ventilador de teto.
Cometeu um erro imperdoável a um político; o de dizer algo terrível, que lhe ficará como marca indelével.
Cito como exemplo Paulo Maluf, que num momento de estupidez, obrou pela boca a seguinte pérola “estupra, ma não mata”.
“Se fosse para cumprir muitos anos numa prisão, em algumas prisões nossas, eu preferia morrer. Eu falo francamente…”( transcrito do vídeo Cardozo diz que prefere morte à prisão).
O ministro perdeu uma grande oportunidade de ficar calado, pois o que disse ainda é agravado pelo fato de ser o seu ministério o responsável pelo sistema carcerário do país. Ele também deveria explicar por que dos R$ 27,6 milhões previstosdizer que tenha gasto) R$ 119 milhões.
Para encerrar registro a transcrição de uma carta que a colunista Maria Helena Rubinato Rodrigues de Souza, recebeu do leitor Anderson de Souza, sobre o seu artigo “Ministro da Justiça diz que prefere morrer a ir para a cadeira”:
no Orçamento para construir o quinto presídio federal de segurança máxima somente usou R$ 20,9 mil, ou seja 0,001%. E dos R$ 238 milhões para presídios estaduais, somente empenhou (não quer
“… agora só nos falta o Ministro da Saúde dizer que prefere morrer a ser internado/operado em um hospital público; o da Educação dizer que prefere a morte a ver um filho em escola pública; o da Economia declarar que prefere morrer a ter que tomar empréstimo consignado da CEF (à módica taxa de 1,5% ao mês); e o Ministro dos Transportes seguir o padrão e dizer que mais vale morrer que trafegar nas estradas do Brasil (à exceção das paulistas)”.
É isso aí!
19 de novembro de 2012
Giulio Sanmartini (1)
(1) Charge na fotomontagem de Roque Sponholz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário