vezes três
A lista de
mortos ligados ao caso impressiona. Além do próprio Celso, há mais
oito (digo eu). Um é o garçom Antônio Palácio
de Oliveira, que serviu o prefeito e Sérgio Sombra no restaurante Rubaiyat em 18
de janeiro de 2002, noite do sequestro. Foi assassinado em fevereiro de 2003.
Trazia consigo documentos falsos, com um novo nome. Membros da família disseram
que ele havia recebido R$ 60 mil, de fonte desconhecida, em sua conta bancária.
O garçom ganhava R$ 400 por mês. De acordo com seus colegas de trabalho, na
noite do sequestro do prefeito, ele teria ouvido uma conversa sobre qual teria
sido orientado a silenciar.
Quando foi
convocado a depor, disse à Polícia que tanto Celso quanto Sombra pareciam
tranquilos e que não tinha ouvido nada de estranho. O garçom chegou a ser
assunto de um telefonema gravado pela Polícia Federal entre Sombra e o então
vereador de Santo André Klinger Luiz de Oliveira Souza (PT), oito dias depois de
o corpo de Celso ter sido encontrado. “Você se lembra se o garçom que te serviu
lá no dia do jantar é o que sempre te servia ou era um cara diferente?”, indagou
Klinger. “Era o cara de costume”, respondeu Sombra.
Vinte dias
depois da morte de Oliveira, Paulo Henrique Brito, a única testemunha desse
assassinato, foi morto no mesmo lugar com um tiro nas costas. Em dezembro de
2003, o agente funerário Iran Moraes Rédua foi assassinado com dois tiros quando
estava trabalhando. Rédua foi a primeira pessoa que reconheceu o corpo de Daniel
na estrada e chamou a polícia.
Dionízio
Severo, detento apontado pelo Ministério Público como o elo entre Sérgio Sombra,
acusado de ser o mandante do crime, e a quadrilha que matou o prefeito, foi
assassinado na cadeia, na frente de seu advogado. Abriu a fila. Sua morte se deu
três meses depois da de Celso e dois dias depois de ter dito que teria
informações sobre o episódio. Ele havia sido resgatado do presídio dois dias
antes do sequestro. Foi recapturado. O homem que o abrigou no período em que a
operação teria sido organizada, Sérgio Orelha, também foi assassinado. Outro
preso, Airton Feitosa, disse que Severo lhe relatou ter conhecimento do esquema
para matar Celso e que um “amigo” (de Celso) seria o responsável por atrair o
prefeito para uma armadilha.
O
investigador do Denarc Otávio Mercier, que ligou para Severo na véspera do
seqüestro, morreu em troca de tiros com homens que tinham invadido seu
apartamento. O último cadáver foi o do legista Carlos Delmonte
Printes.
(site do
jornalista Reinaldo Azevedo na Veja)
Relembrando:
1) Prefeito
Toninho do PT, de Campinas, assassinado a tiros em 11 de setembro de 2001 por
razões semelhantes às de Celso Daniel: desentendimento na divisão dos roubos.
(eu acrescento)
Sua viúva até hoje espera uma explicação de Lula
2) Celso Daniel:
Prefeito de Santo André, SP. Assassinado em janeiro de 2002. Era bissexual,
causa de chantagem, além da suspeita de corrupção. Não se dava com seus irmãos,
o João, médico, e Bruno, dentista. Este último vive na França para não morrer no
Brasil. A mulher com quem estava casado à época do crime fingiu chorar em
público e até no programa da Hebe Camargo. Sua primeira mulher é Miriam
Belchior, atual ministra de Dilma.
Celso
Daniel, ex-prefeito de Santo André
3) Antonio Palacio de Oliveira: garçom do restaurante Rubayat. Assassinado em fevereiro de 2003. Um dos últimos a ver vivo Celso Daniel.
3) Antonio Palacio de Oliveira: garçom do restaurante Rubayat. Assassinado em fevereiro de 2003. Um dos últimos a ver vivo Celso Daniel.
4) Paulo
Henrique Brito: testemunha da morte do garçom. Assassinado em março de
2003
5) Iran Moraes
Rédua: reconheceu o corpo de Daniel. Assassinado em dezembro de
2003
6) Dionizio
Severo: suposto elo entre quadrilha e Sombra. Assassinado – abril de
2002
7) Sérgio
Orelha: Amigo de Severo. Assassinado em 2002
8) Otávio
Mercier: investigador que ligou para Severo. Morto em julho de
2003.
9) Carlos
Delmonte Printes: legista encontrado morto em 12 de outubro de 2005. O legista
no seu laudo atestou tortura no cadáver de Celso Daniel – o PT não gostou, isso
estragava a versão de crime comum, seqüestro seguido de morte.
Os suspeitos de
sempre, denunciados por Bruno Daniel na CPI:
Gilberto Carvalho. Braço direito de Celso Daniel em Santo André. Secretário Geral da Presidência da Repúbica de Lula por oito anos. Ainda é Secretário Geral no governo Dilma Roussef. Era o homem que, segundo João Daniel, médico, irmão do prefeito assassinado, levava dinheiro em mala para José Dirceu, então presidente nacional do PT.
José Dirceu. Corruptor ativo e sub-chefe de quadrilha condenado
Milionário, é o
advogado que ganha porcentagens na concessão de indenizações às "vítimas da
tortura". São milhares essas ''vítimas". As "indenizações" já passam de 3
bilhões de reais!
O "Sombra". Se
não fosse o Marcos Valério abrir o bico ele levaria toda a culpa.
Todos petistas? Com quem casei minha filha!
08 de novembro de 2012
charles london
Nenhum comentário:
Postar um comentário